Reflexão

Que os segmentos circulares partidários [PSD & CDS], agora na oposição, combatam os partidos do arco do poder PS, BE, PCP, PEV], que viabilizaram o atual governo, faz parte da dialética política e é uma obrigação democrática; que urdam uma campanha de difamação, intriga e chantagem, lá fora, contra as decisões do governo legítimo, por intermédio dos partidos homólogos, é um ato indigno de quem renuncia à democracia, fere a ética e lesa o país.

Comentários

e-pá! disse…
A atual oposição (CDS & PSD) sabe que não existe apoio popular para prosseguir na senda da austeridade. Submeteu essa opção de 4 anos e meio a escrutínio há poucos meses e o facto de ter chegado 'em primeiro lugar' (como insistentemente proclamou para tentar prosseguir no seu pograma) não deveria de impedir a Oposição de fazer contas (como o fez no tempo de Governação para massacrar a opinião pública) e verificar que a maioria dos participantes no ato eleitoral, repudiou as suas teses de redenção pelo empobrecimento.

Hoje, apresenta-se como uma 'virgem púdica e indignada' pelo aumento de alguns impostos indiretos que 'ajustam' o OE pelo lado da receita.

Na verdade, deveriam manifestar-se com mais clareza e o mínimo de ética. O evitar de afirmar em público que são contra a reposição do rendimento das famílias, a eliminação de taxas contributivas diretas (IRS) e o aumento de salário mínimo é deveras embaraçoso para a Oposição. Confere-lhe - pela similitude com os pronunciamentos ditos 'institucionais' - o estatuto de 'moço de recados' (os desaparecidos 'paquetes') da Troika.

Mas os assuntos sérios têm sempre alguns resquícios humorísticos.
Atribuir, como tem feito na sua argumentação contra o esboço de OE, ao FMI, à Comissão Europeia, às agências de rating, o estatuto de 'entidades independentes' dá, efetivamente, vontade de rir... (porque muitos portugueses já esgotaram as lágrimas e a pachorra).

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