Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Durou pouco mais de 1 mês a sua contenção. Daqui para a frente vai se um vê se te avias.
Começa a ser notório que não interessam eleições, planos orçamentais, estímulos ao crescimento, apoio ao emprego, etc.. Nada parece possível fazer com o Sr. Schauble no sítio onde está (colado aos mercados e sendo o seu alter ego). Logo, as prioridades políticas devem ser ajustadas a esta aberração democrática.
Estamos, por assim dizer, de regresso ao século XIX e aos tempos da Prússia. Sabemos - por a História nos ensina - como decorreu essa experiência de dominação.
Estamos a revisitar o mesmo caminho.