Turquia – O fascismo islâmico avança em silêncio
Denuncio, há muito, o perigo do país onde a laicidade se degradou perante sucessivos atestados de islamita moderado, passados ao líder político pelos regimes democráticos da Europa e pelos EUA.
A escalada na conquista do poder absoluto de Erdogan só foi possível com o incentivo desses países, quando o Irmão muçulmano ganhou democraticamente as eleições, para a decapitação das Forças Armadas e dos Tribunais, guardiões da laicidade.
O assassinato de dois juízes, que subscreveram o acórdão que legitimava a interdição do uso do véu nas Universidades, mereceu de Erdogan palavras públicas de compreensão, em defesa da liberdade, … de usar símbolos religiosos, que a Constituição proibia. Nem aí, sem repúdio pelo assassinato de juízes, houve um sobressalto perante o político que tinha como objetivo combater a laicidade e estimular o fervor islâmico.
A Turquia dispõe do exército mais numeroso da Nato fora dos EUA e do segundo mais poderoso, depois do Reino Unido, com um enorme arsenal nuclear da Nato estacionado no seu território.
Uma tentativa falhada de golpe de Estado, mal esclarecida, permitiu ao presidente entrar na violenta repressão contra a comunicação social, os Tribunais, as universidades e os militares que lhe oferecessem absoluta confiança.
Na última terça-feira, dia 5 de dezembro, quando os convites do reitor da Universidade de Coimbra chegavam a casa dos professores a convidá-los para a missa da Imaculada, em 8 de dezembro, na Turquia começou o julgamento de centena e meia de professores universitários acusados de “terrorismo”, sujeitos a longas penas de prisão, pelo “crime” de terem subscrito, em janeiro de 2016, um abaixo-assinado que apelava a negociações com o PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) que Erdogan considera terrorista.
O ato inofensivo de apelar ao retomar das negociações de paz no Sudeste do País não é abrangido pelo direito de expressão e pode estender-se a todos os 1128 professores que assinaram a petição. Resta acrescentar que, segundo a revista Visão, de onde recolhi os dados numéricos, 885 desses professores universitários, signatários da petição, já foram alvos de processos administrativos e disciplinares para os expulsar da docência.
Nas universidades dos países democráticos não há um movimento de solidariedade com os colegas turcos, talvez distraídos com a época natalícia. Por razões geoestratégicas, a Europa, Rússia e EUA preferem o silêncio à coragem de enfrentar a deriva ditatorial.
A Turquia é uma metástase do islamismo político que alastra lenta e silenciosamente sem respeito pelos direitos humanos nem pela herança de Mustafa Kemal Atatürk.
A escalada na conquista do poder absoluto de Erdogan só foi possível com o incentivo desses países, quando o Irmão muçulmano ganhou democraticamente as eleições, para a decapitação das Forças Armadas e dos Tribunais, guardiões da laicidade.
O assassinato de dois juízes, que subscreveram o acórdão que legitimava a interdição do uso do véu nas Universidades, mereceu de Erdogan palavras públicas de compreensão, em defesa da liberdade, … de usar símbolos religiosos, que a Constituição proibia. Nem aí, sem repúdio pelo assassinato de juízes, houve um sobressalto perante o político que tinha como objetivo combater a laicidade e estimular o fervor islâmico.
A Turquia dispõe do exército mais numeroso da Nato fora dos EUA e do segundo mais poderoso, depois do Reino Unido, com um enorme arsenal nuclear da Nato estacionado no seu território.
Uma tentativa falhada de golpe de Estado, mal esclarecida, permitiu ao presidente entrar na violenta repressão contra a comunicação social, os Tribunais, as universidades e os militares que lhe oferecessem absoluta confiança.
Na última terça-feira, dia 5 de dezembro, quando os convites do reitor da Universidade de Coimbra chegavam a casa dos professores a convidá-los para a missa da Imaculada, em 8 de dezembro, na Turquia começou o julgamento de centena e meia de professores universitários acusados de “terrorismo”, sujeitos a longas penas de prisão, pelo “crime” de terem subscrito, em janeiro de 2016, um abaixo-assinado que apelava a negociações com o PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) que Erdogan considera terrorista.
O ato inofensivo de apelar ao retomar das negociações de paz no Sudeste do País não é abrangido pelo direito de expressão e pode estender-se a todos os 1128 professores que assinaram a petição. Resta acrescentar que, segundo a revista Visão, de onde recolhi os dados numéricos, 885 desses professores universitários, signatários da petição, já foram alvos de processos administrativos e disciplinares para os expulsar da docência.
Nas universidades dos países democráticos não há um movimento de solidariedade com os colegas turcos, talvez distraídos com a época natalícia. Por razões geoestratégicas, a Europa, Rússia e EUA preferem o silêncio à coragem de enfrentar a deriva ditatorial.
A Turquia é uma metástase do islamismo político que alastra lenta e silenciosamente sem respeito pelos direitos humanos nem pela herança de Mustafa Kemal Atatürk.
Comentários
O Ocidente chora lágrimas de crocodilo sobre os coitadinhos dos muçulmanos mas só quando não
correm o risco de as lágrimas enferrujarem os negócios...
a UE é cúmplice deste criminoso.....que faz gato sapato dos governos europeus com chantagens inadmissíveis....
ainda há dias li artigo de muçulmano culto (uma areia no deserto) sobre as tendas com ar condicionado que os sauditas têm...............................vazias de refugiados....!!!
e do fechar de olhos dos turcos à compra de meninas yazidis e cristãs do iraque pelos asquerosos velhos sauditas, qataris, emirados, koweitianos nos mercados turcos ...mais fácil e barato do que aceitar refugiados irmãos...~~
brevemente escreverei sobre isto......quando passar ( espero que com PRISÃO) o caso RARISSIMAS