Eleições presidenciais
A cobardia cívica de alguns e o oportunismo de outros vão deixando que se interiorize na opinião pública a vitória de Cavaco Silva como inevitável.
Impede-me o respeito pelo cargo presidencial e, inclusive, pelo cidadão Cavaco Silva, usar a linguagem arruaceira e as ofensas gratuitas que são apanágio da direita miguelista e trauliteira que, odiando Cavaco, se servem dele como vingança contra a esquerda.
Dois terços do eleitorado votaram contra uma direita sem princípios, sem rumo e sem tino. A maioria do eleitorado não consente que os derrotados de há pouco exerçam a desforra por que anseiam. São bem difíceis os tempos para confrontos que têm prazos constitucionais definidos e um período de nojo a observar.
Há no PS cidadãos de inquestionável valor intelectual e reconhecido mérito. Há na esquerda quem possa desempenhar bem as funções de PR e garantir ao actual Governo um mínimo de tranquilidade para os tempos difíceis que aí estão, que contribua para galvanizar um povo que a «apagada e vil tristeza» dos últimos três anos lançaram na descrença e desolação.
Por mim votarei em qualquer cidadão ou cidadã que não tenha pactuado com os partidos que nos arrastaram para o caos em que nos encontramos.
De Manuel Alegre a Maria de Belém há bons candidatos que dariam excelentes chefes de Estado. Pessoalmente empenhar-me-ia com muito entusiasmo na candidatura de uma mulher culta, inteligente, com experiência política e simpatia pessoal. Há várias com o perfil que preconizo. E é tempo de uma mulher na Presidência. É sinal de modernidade.
Cabe ao PS, partido cujas intenções desconheço, apresentar uma candidatura ganhadora.
Estarei do lado oposto ao respeitável cidadão Cavaco Silva. Estarei contra os que dentro ou fora do PS, dizendo-se de esquerda, facilitem a candidatura de direita.
A pusilanimidade não é apanágio dos que lutaram contra a ditadura nem daqueles que, sendo mais novos, se recusam a renunciar aos princípios e a pactuar com os interesses obscuros de que o último Governo foi agente.
Impede-me o respeito pelo cargo presidencial e, inclusive, pelo cidadão Cavaco Silva, usar a linguagem arruaceira e as ofensas gratuitas que são apanágio da direita miguelista e trauliteira que, odiando Cavaco, se servem dele como vingança contra a esquerda.
Dois terços do eleitorado votaram contra uma direita sem princípios, sem rumo e sem tino. A maioria do eleitorado não consente que os derrotados de há pouco exerçam a desforra por que anseiam. São bem difíceis os tempos para confrontos que têm prazos constitucionais definidos e um período de nojo a observar.
Há no PS cidadãos de inquestionável valor intelectual e reconhecido mérito. Há na esquerda quem possa desempenhar bem as funções de PR e garantir ao actual Governo um mínimo de tranquilidade para os tempos difíceis que aí estão, que contribua para galvanizar um povo que a «apagada e vil tristeza» dos últimos três anos lançaram na descrença e desolação.
Por mim votarei em qualquer cidadão ou cidadã que não tenha pactuado com os partidos que nos arrastaram para o caos em que nos encontramos.
De Manuel Alegre a Maria de Belém há bons candidatos que dariam excelentes chefes de Estado. Pessoalmente empenhar-me-ia com muito entusiasmo na candidatura de uma mulher culta, inteligente, com experiência política e simpatia pessoal. Há várias com o perfil que preconizo. E é tempo de uma mulher na Presidência. É sinal de modernidade.
Cabe ao PS, partido cujas intenções desconheço, apresentar uma candidatura ganhadora.
Estarei do lado oposto ao respeitável cidadão Cavaco Silva. Estarei contra os que dentro ou fora do PS, dizendo-se de esquerda, facilitem a candidatura de direita.
A pusilanimidade não é apanágio dos que lutaram contra a ditadura nem daqueles que, sendo mais novos, se recusam a renunciar aos princípios e a pactuar com os interesses obscuros de que o último Governo foi agente.
Comentários
É JÁ DIA 27
Quando afirmei que votarei naquele que não tenha pactuado com os partidos de direita, apenas afirmei a minha simpatia pela esquerda.
Se os partidos da direita fossem perseguidos, ou as pessoas que neles militam, ter-me-iam a seu lado.
Infelizmente a direita apoiou Salazar e Caetano que nem sequer consentiam partidos.
Quanto ao facto de vivermos numa democracia capitalista e liberal dou-lhe razão. No entanto acredito que à esquerda se tempera com preocupações sociais.
Não tenho a mesma fé na direita, sobretudo na que ocupou o Governo nos últimos três anos.
Além de claramente incompetente, faltou-lhe a mínima sensibilidade social. Era mais para os negócios.
Para Presidente.....
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