CGTP - Greve Geral

Nota: A greve é um direito sem o qual não há democracia.

Comentários

Vítor Ramalho disse…
Mais de um milhão de trabalhadores com vinculo precário, na sua maioria jovens, a recibos verdes ou a prazo, não fará greve que o medo pode muito.Dois milhões de pobres tambêm não, na sua esmagadora maioria são reformados. Nem tão pouco os mais de 700 mil desempregados reais do País, nem os trabalhadores das unidades fabris que estão a sofrer autênticos lock-outs. Muitos outros podem ir trabalhar merçê das ameaças e das perguntas tão inquisitoriais como ilegais, que muitos sofreram para declarar de antemão se fariam greve. O desgoverno lançou mão de um expediente legal com mais de 20 anos para que o Concelho Económico e Social nomeasse comissões arbitrais de colunáveis da côr para a definição de serviços minimos.Resultado, barcos de meia em meia hora na transtejo, esses tambêm deverão ter alguma dificuldade em ir para a greve.E ainda falta implementar a flexisegurança. Haverá alguêm de bom senso a quem falte motivos para esta greve?
Já sabemos que os sindicatos são politizados, sempre o foram, aliás já nasceram assim, mas é preciso não confundir o essencial com o acessório. A extrema direita caduca deve curar-se da sua doença senil, conhecida como antigrevite aguda - a greve é de esquerda logo é má, mesmo que a razão assista a quem trabalha- A esquerda do seu revisionismo pseudo-marxista - A greve é de esquerda logo como politica que é, pode ser usada indiscriminadamente, e foi-o no passado, ao serviço de obscuras agendas estalinistas.
O que precisamos é de sindicatos co-gestores da produção e com assento na governação do Estado. Não precisamos é destes lideres sindicais nem da podridão que lá reina.
Anónimo disse…
tem alguma razão na generalidade o comentário anterior.
Mas no global assiste toda a razão para este protesto, que muitas vezes não é bem colocado junto da opinião pública e por isso mal compreendido,aliás todo a estratégia que vem sendo seguida de lançar trabalhadores do "privado" contra o sector "público" como se uns fossem previligiados em relação aos outros tem tido alguns resultado , pese embora os argumentos mesquinhos e falaciosos,
infelizmente muitos trabalhadores tem caido neste embuste, dando espaço a toda a demagogia sempre bem utilizada pelo poder.
O facto é que há razões para o descontentamento dos trabalhadores de uma forma geral não só pela quebra dos seus direitos mas sobretudo pela falta de critérios de equidade na destribuição da riqueza produzida e pelo cada vez maior desnivel social que tem progredido nestes ultimos anos.
Mas afinal quem é o culpado???
São os trabalhadores ???ou as politicas que tem sido seguidas???
Saõ os trabalhadores que tem geridos as empresas ou definem as politicas para o sector público????
Então porquê este perpetuar de alijar responsabilidades para outros???
costita disse…
tudo bem mas chamemos os "bois" pelos nomes. Greve geral do metro de lisboa e do lixo do país todo!
Anónimo disse…
Só faltava neste blog ver o "camisa
azul", que melhor se chamaria "camisa castanha" ou "camisa negra", defender o direito à greve!Mas não é novidade. Já os nazis se diziam nacionais-"socialistas"; e em Portugal, nos anos 30 e 40 do século passado, havia uns "nacionais-sindicalistas" que até o Salazar os prendeu...por serem fascistas demais!!! Afinal, não há nada de novo debaixo do Sol!
Anónimo disse…
A greve geral é um direito dos trabalhadores...anti democrático, fascisante e controleiro, é este governo que a condicionou.
Anónimo disse…
Não vou entrar na guerra dos números, nem me vou preocupar com a deriva semântica seguida pelo governo ao tentar desclassificar o significado político desta greve geral, designando-a apenas por greve parcial. Esconder o descontentamento popular, é uma tarefa a que o governo de Sócrates dá muita importância, mobilizando as energias escondidas do verdadeiro batalhão de assessores de imprensa e de imagem que pisam as alcatifas dos gabinetes ministeriais.
O que verdadeiramente me preocupa, é o verdadeiro exército de trabalhadores com vínculos precários que, por razões óbvias, não podem manifestar o seu descontentamento, nem participar em qualquer greve, sob pena de lhes ser apontada como resposta a porta de saída do local de trabalho. Igual preocupação manifesto em relação aos desempregados de longa duração, sem qualquer meio de se manifestarem sectorialmente.
E descontado o peso destes dois segmentos do mundo laboral (e outros podiam ser acrescentados), não admira que os níveis de aderentes da greve de hoje não seja mais elevado.
Mas, não quero deixar passar esta oportunidade para saudar os enfermeiros portugueses e o seu sindicato,pelo elevado sentido político e sindical que têm evidenciado nesta e noutras lutas. A eles se deve a sustentabilidade das estruturas hospitalares, garantida com a prestação de serviços durante as 24 horas. A eles se deve também o alerta contra as torpes e comprometidas tentativas do ministro Correia de Campos para desmantelar o Serviço Nacional de Saúde, que tanto custou a erguer. A eles se deve parte do êxito da greve de hoje.
e-pá! disse…
A greve geral de hoje foi desencadeada para exigir "uma mudança de rumo", para as políticas económicas e sociais, do actual governo.
Não se entende como o visado (Governo) se arvora em analista da sua situação. Juiz em causa própria!
Deixem os portugueses avaliar. Estes, segundo consta..., vivem em Portugal e terão (ou não) sentido o impacto da greve. As estatísticas são, dizem os brasileiros, como os bikinis: - mostram muito, mas escondem o essencial!

Então os comentários do min. Teixeira dos Santos, depois da intimidação que tentou fazer com o tal "banco de dados", são completamente despropositados.
Haja decência, já que a vergonha escasseia.
Anónimo disse…
Em relação ao meu comentário anterior, uma correcção: em vez de se ler "os níveis de aderentes da greve de hoje não seja mais elevado", deverá ler-se "os níveis de aderentes da greve de hoje não sejam mais elevados".
Anónimo disse…
Desculpem os leitores por mais uma correcção ao meu texto, cuja revisão não foi a melhor.
Onde se lê "não quero deixar passar esta oportunidade para saudar os enfermeiros...", deve ler-se "não quero deixar passar esta oportunidade sem saudar os enfermeiros...",

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