Eritreia proíbe mutilação genital feminina
A tradição e a violência são inseparáveis. A crueldade que se perpetua como tradição é a herança cuja origem se perde na noite dos tempos. A mulher é sempre a vítima dilecta e a padecente de qualquer estúpido pecado original que é preciso expiar.
A mutilação genital feminina é a mais atroz e primária das agressões contra os direitos sexuais da mulher e a forma mais boçal de pseudo purificação que resiste ao progresso.
Com a cumplicidade islâmica esta agressão dolorosa é um ritual iniciático que se pratica em numerosos países com a aquiescência das famílias e os gritos abafados das vítimas.
A notícia de hoje, do Público, de que a Eritreia proíbe mutilação genital feminina é uma novidade que agrada aos que lutam pela emancipação da mulher e um avanço legal capaz de ser o princípio do fim de uma ignóbil e violenta tradição que leva a dor e o horror a milhões de meninas.
A mutilação genital feminina é a mais atroz e primária das agressões contra os direitos sexuais da mulher e a forma mais boçal de pseudo purificação que resiste ao progresso.
Com a cumplicidade islâmica esta agressão dolorosa é um ritual iniciático que se pratica em numerosos países com a aquiescência das famílias e os gritos abafados das vítimas.
A notícia de hoje, do Público, de que a Eritreia proíbe mutilação genital feminina é uma novidade que agrada aos que lutam pela emancipação da mulher e um avanço legal capaz de ser o princípio do fim de uma ignóbil e violenta tradição que leva a dor e o horror a milhões de meninas.
Comentários
Oxalá outros países sigam o exemplo!
Não nos parece que uma reportagem consiga desmobilizar aqueles que, por uma tradição enraízada na sua práxis social e tendo como fundo uma convicção religiosa retrógrada, continuam o seu sujo trabalho de privar as jovens mulheres do desevolvimento de uma sexualidade normal.
Ainda não se viu ninguém ser condenado nos tribunais pela prática de um tão bárbaro crime.
É verdade, até neste cantinho à beira-mar plantado esta horrorosa tradição é levada a cabo. Muitas vezes as consequências levam as crianças ao hospital e daí ao conhecimento público, mas não se sabe qual é a actuação da Justiça nestes casos. Uma punição exemplar talvez desmotivasse outros seguidores desta bárbara tradição.
Obrigado pelo comentário personalizado.