Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
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Se eu convido alguém para minha casa para discutir "plantação de batatas" e me aparecem 2 ou 3 pessoas que, interrompendo toda a gente, só querem falar de "árbitros futebol"... o que é que eu faço?
Mantendo a metáfora, este blogue não os manda calar. Tem até a gentileza (e a suprema pachorra) de lhes oferecer uma outra sala onde podem falar sobre o que lhes interessa.
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É remédio santo e, ao mesmo tempo que afasta tontos, atrai outros leitores - os que se afastavam por causa deles.