A música é sempre a mesma

O inefável e eterno presidente da Região Autónoma da Madeira (RAM) já insultou todos os titulares de órgãos da soberania. Apenas um coronel, de cavalaria, lhe pregou umas bofetadas por ter insultado as Forças Armadas – Carlos Azeredo. De resto, até hoje, a impunidade foi sempre absoluta.

Desacatar o Tribunal de Contas, injuriar os ministros da República, recitar o credo separatista e chantagear os Governos da República são actos de gestão corrente.

AJJ aprendeu os princípios democráticos na Acção Nacional Popular, o patriotismo com a FLAMA e as boas maneiras nas docas do Funchal. Não admira, pois, que nutra pelas oposições a mesma simpatia de Salazar e Caetano. Só lhe falta a polícia política para as reduzir ao silêncio do cárcere ou à paz dos cemitérios.

Chamar «colonialistas» aos portugueses que lhe alimentam os vícios e os desmandos e «gente rasca» a todos os que discordam da sua visão prepotente e autoritária do poder, é a desfaçatez no seu esplendor e a apoteose da má-criação.

Os autóctones apreciam-lhe os tiques histriónicos com que os diverte, admiram-lhe a insolência com que trata os adversários e pasmam com a cobardia de quem devia cortar-lhe a ração.

A acumulação, por inteiro, do vencimento de presidente da RAM com a reforma de professor do ensino secundário é um escândalo que afronta as leis da República, um abuso e um ultraje a todos os portugueses que são obrigados a fazer sacrifícios.

Jardim é um quisto que se alojou na democracia portuguesa e que é preciso remover.

Comentários

Anónimo disse…
ALBERTO JOÃO JARDIM.

Infelizmente não é o único a ocupar um espaço duma forma, diria, irresponsavel.

Há por aqui mais cavalheiros de igual cariz. E a Igreja aplaude. Um seu representante escreveu até um prefácio numa obra, que felizmente está aí para se vender, o que querrá dizer que não presta e certamente será mentirosa. Mas a Igreja leva as pessoas a dar valor a quem não possui e defende-os.

No caso de Alberto João deverá será o povo que lhe dá o aval para ele ofender tudo e todos.

Sou contra o povo madeirense.

ZÉZÉ
Anónimo disse…
mais do que um quisto, é uma excentricidade.
era bom que as agências de turismo soubessem tirar partido do enorme potencial que AJJ é para o turismo nacional.
uma espécie de Jurassic Park live.
assim como na Escócia há o lago de loch ness, nós por cá temos a madeira do AJJ: turistas do mundo, vejam ver para crer!
Anónimo disse…
o AJJ sabe é muito!!! profundo conhecedor do genero humano como e todo qualquer demagogo! Profundo conhecedor das gentes madeirenses em particular, a quem só pede apenas um voto, que na generalidade o povo é generoso a dá-lo.

As democracias são assim, ganha quem pedinchar mais e melhor pelo voto alheio.

Em ultima instância diria só, que cada povo tem os governantes que merece.
Anónimo disse…
Alberto João e Fidel...


DESCUBRA AS DIFERENÇAS!!!
Anónimo disse…
Carlos Esperan;a,

Tenha juizo.
Quer remover AJJ como? Por golpe militar? por envenenamento, táctica aliás muito em voga na união soviética da sua admiração?
O senhor é um democrata do caraças.
Para si, o povo é um ser inferior que muitas vezes não sabe o que quer, não é?
Os madeirenses sentem-se bem com AJJ. Não há nenhuma condenação (nem sequer acusação formal que eu saiba) contra uma hipotetica irregularidade de AJJ.
O povo dá-lhe maioria absoluta nas urnas. A madeira vai prosperando. Mais até que o continente.
O senhor Esperança fala em subsidios. E eu elogio o modo como os subsidios comunitários estão a surtir efeito na madeira, ao contrário do Portugal de guterres.
Para mim um exemplo a seguir. Para si uma pessoa (eleita com maioria absoluta) que deve ser eliminada.
Explique-nos como planeia essa eliminação selectiva.
ChicoMartins
ana disse…
Ouvindo os apoiantes de AJJ, percebe-se por que razão o homem ganha sempre. Com tamanho atraso intelectual e o dinheiro do "contenente", até o pato Donald ganhava.
Anónimo disse…
ANA:

Lá está a senhora novamente a partir para as ofensas pessoais...

Tenha calma, tome uns rennies.

E não se preocupe que o A.J.J vai ganhar com maioria absoluta.

Mais...Zarkozy tambem vai ser o proximo presidente de França...eh eh eh!!! Quer outro rennie?

Enfim para si os Madeirenses e os Franceses não passam de um bando de atrasados "intelectuais", é assim que a senhora diz não é?

Sinceramente tenha mais honestidade intelectual isso sim é que voçê devia ter.
e-pá! disse…
Um dia os madeirenses vão se aperceber que: O REI VAI NU!
Anónimo disse…
Essa é fatal como o destino! E já faltou mais!
Mas há sempre alguém interessado em confundir o voto 'democrático' das maiorias com os versículos do dogma.
O escândalo da "acumulação da reforma com o ordenado" resulta da criação, logo em 2005, de excepções para Sampaio, Cavaco e presidentes dos Governos Regionais.
Anónimo disse…
Medina Ribeiro:

Salvo melhor opinião, Jorge Sampaio só acumula a reforma de PR com a de advogado que é uma caixa particular, paga pelos próprios, e que, portanto, não é da conta dos contribuintes. É uma espécie de PPR que aualquer de nós pode fazer e... pagar.

O presidente dos Açores já tem em prática a lei que vigora no Continente.

Só a Madeira recusou, pela voz do sátrapa autóctone, a sua aplicação.

Creio que não estou enganado.
Graza disse…
Estava a ler sobre os paradoxos que vão pela Turquia e a meditar sobre aquela questão ...”Pode parecer paradoxal, mas considero que por vezes é necessário defender a democracia dela própria.” e a Madeira não deixava de me aparecer pelo meio. Talvez o mesmo mecanismo tenha justificado que o post fosse este.
Anónimo disse…
Com o dinheiro do continente, é uma maravilha...para travar o homem, só há uma solução, fechar a torneira da "guita", ele acalma de vez.
Carlos Esperança,

E no caso de Cavaco?
Anónimo disse…
CMR:

É o único que julgo conhecer, para além da excepção madeirense.
Graza disse…
A propósito do debate que aqui vai no Ponte Europa.

O PSD do Continente não poderá nunca lavar as mãos desta vergonha. Este estígma vai ficar-lhe colado como imagem de marca, quer queira quer não, porque haverá uma altura em que vai querer tirá-la de cima, mas aí será tarde e não consentiremos. Eles são no Continente o “advogado” de Alberto João Jardim e é bom que um dia não o esqueçam.

Condenar um povo é mais complicado, porque os povos que exaltam estes figurões são os mesmos que os enforcam. Os povos são nos momentos analisados, os culpados, mas nunca o são de todo. Há motivos históricos que estiveram na base dos seus atrasos cívicos e culturais que a evolução se encarrega de alterar e por vezes essa evolução vem de forma rápida – revolução - e revoltar no nosso dicionário significa indignar. Os portugueses por exemplo, tiveram essa aprendizagem que julgo que a Madeira não teve com a mesma expressão, no primeiro 1º de Maio. Alguns dias antes, ninguém sabia o que era a felicidade que naquele dia tinham estampada no rosto. No caso da Madeira, temos que esperar o tempo deste povo perceber o arremedo de democracia em que anda. Faz pena ver a forma como aquelas pessoas respondem perante uma câmara de televisão e numa grande parte nota-se o comedimento e o calculismo das respostas, é uma sociedade manietada, dependente dos engodos que Jardim lhes tem dado, só quando perceberem que Jardim os tem usado como bonifrates da sua interpretação de democracia, os madeirenses se indignarão, mas nessa altura Jardim já cá não estará, e ter-se-à encarregue de semear por aquelas cabeças laranjinhas a forma de continuar a fazer aquele teatro de saltimbancos. Lamento profunda e sinceramente, porque eu não conseguiria, pelos verdadeiros democratas que têm que viver a claustrofobia daquele cerco.

Por enquanto, só nos resta ir comendo banana da Madeira em vez da Venezuela, para que o produto não vá apodecendo por aí, e o déficit seja maior.
ana disse…
"Lá está a senhora novamente a partir para as ofensas pessoais...Enfim para si os Madeirenses e os Franceses não passam de um bando de atrasados "intelectuais", é assim que a senhora diz não é?

Sinceramente tenha mais honestidade intelectual isso sim é que voçê devia ter."

Tó Soares
Quem compara os madeirenses com os franceses é você, porque é burro.
Já que não consegue perceber o que eu escrevo, abstenha-se por favor de comentar.É que acaba por me dar algum trabalho, sabe.
Anónimo disse…
Ana,

esclareça-me uma duvida.

O Alberto Joao Jardim tem berço?
É que primeiro há-que averiguar e depois de satisfeita a duvida é que posso comentar.

E o povo madeirense? tem ou não tem berço?

Fico pacientemente à espera do seu veredicto.
Anónimo disse…
Nem sempre o Povo tem razão.

Basta ver o exemplo biblico de porquem Jesus foi condenado quando levado perante Pilatos
Anónimo disse…
Ao Anónimo das 10:04:00
Basta de fustigar a "Ana" com a história do berço porque ela nada tem a ver com o dito.
A ideia foi minha e você e outros quejandos, não a perceberam, o que aliás não espanta, tal é a debilidade intelectual que revelam.
Vai uma bananinha da Madeira ou será que tem um caroço grande de mais para a sua garganta?
Anónimo disse…
está-me a dizer que o dito de ''ter berço não é da autoria da Ana''?

Um primata (e grande conhecedor das caracteristicas da banana), como está provado cientificamente, não tem a memória de um humano.

Remeta-se a fumar cigarros no circo.
Anónimo disse…
AJJ até pode ser um quisto, mas é sobretudo um quisto para os políticos de Lisboa que exploam o país.
Anónimo disse…
Desculpem a intromissão na discussão, mas se eu desconto x anos para um sistema de reformas público ou não e atinjo a idade de reforma, não a posso reclamar e acumular com outro emprego?
Só poderei fazer isso qd é privado?
É necessário pensar-se que a CGA é um sistema de garante de reforma, não mais um imposto redistributivo, ela surge para garantir que as pessoas não chgam aos 65 anos sem dinheiro, não para lhes dizer que se quers continuar a trabalhar não a recebes, é que assim muitas pessoas válidas aos 65 deixam de trabalhar. Quem sofre, todo o país.
Só um certo bacharel é que poderá ter uma visão mesquinha desta scoisas, sempre a olhar para a carteira dos outros com medo q seja maior do q a sua.
Anónimo disse…
O berço do Alberto João, é um tonel de vinho...

Independência para a Madeira, já.

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