Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c...
Comentários
Em contrapartida a escolha da Ota não se baseava em nada e por isso não podia ser discutida.
Quem achar que os financiadores afectaram a independência do estudo pode apontar as deficiências técnicas do mesmo.
Só me surpreende que 4 Governos tenham estado de acordo com a OTA e, depois da decisão, desde Marques Mendes ao PR, passando pelos beneméritos filantropos da CIP, sejam tantos a contestá-la.
Mas, de facto, nada percebo de aeroportos. Só como passageiro.
A mim não me surpreende nada. Dois desses governos são do mesmo PS. Os dois do PSD que passaram pelo meio tiveram outras coisas em que pensar e também não fizeram nada pelo novo aeroporto, fosse lá onde fosse. Claro que deveriam ter analisado a questão com cuidado, mas como não tencionavam avançar é normal que isso não fosse um problema.
Quanto a perceber de aeroportos eu também não percebia nada. Mas a discussão tem sido suficientemente rica para se ir aprendendo alguma coisa. Continuo a não ser especialista mas penso que estou em melhor posição para avaliar as decisões de deputados e governos sobre o assunto.
Transparência? em nome de, nunca, porque este processo assim conduzido está muito opaco.