Joe Berardo - patriota e filantropo
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Acontece-me com o Sr. comendador Joe Berardo. Teve a modéstia de dar o seu nome a uma colecção de arte e eu vi no gesto um acto de narcisismo, como julguei oportunismo a humildade com que recebeu uma comenda e passou a usar o título.
A negociação generosa da Fundação Berardo com o Estado português pareceu-me uma sequência de jogadas, onde só havia são patriotismo, e, nas pressões sobre a ministra da cultura, ajudado pela comunicação social, eu vi actos de chantagem onde apenas havia a defesa do património nacional e o desapego aos bens materiais.
É por isso que a sua diversificação de negócios através do novo aeroporto de Lisboa e da compra de um clube desportivo, sendo opções do domínio dos afectos, me parecem negociatas para vender a areia que lhe sobrou das minas de ouro da África do Sul.
Comentários
Gostará de pompas funebres?
L Filipe Vieira que se cuide!
Quer criar bancos, comprar jogadores e sei lá que mais.
Uma coisa é certa. Ele nunca sai a perder. Este show off todo é um isco para ver se consegue mais alguma negociata.
No fundo não passa de um vígaro, curiosamente a atravessar uma fase de branqueamento. Serão os seus assessores que o estão a aconselhar?