Marques Mendes ensandeceu?
Com um mapa colorido das futuras ligações ferroviárias de alta velocidade na mão, Durão Barroso confirmou que a ligação Porto-Vigo estará concluída em 2009, a de Lisboa-Madrid um ano depois, a de Aveiro-Salamanca em 2015 e Faro-Huelva em 2018. Para Durão Barroso, trata-se de um plano que "serve os objectivos portugueses, de equilíbrio entre diferentes regiões", pelo que entende ser uma "solução perfeita". «Público, 9-11-2003»
Pergunta: Os portugueses podem confiar no PSD?
Cartoon Zédalmeida - Pitecos
O dirigente do maior partido da oposição, partido que, estando no governo há três anos, assinou um tratado internacional com a Espanha acerca de um investimento conjunto, com datas, com objectivos, com toda a solenidade, acerca da alta velocidade (...), diz agora que é preciso pôr em causa essas decisões», disse Vieira da Silva, muito crítico em relação ao líder do PSD. Portugal Diário 2007/06/17 17:23Pergunta: Os portugueses podem confiar no PSD?
Comentários
Vem aí outro estudo com financiadores desinteressados, ou têm dúvidas?
Só espero que os autores não defendam o regresso aos transportes a cavalo, para combater o nosso défice energético e os problemas ambientais.
O cavalo só traz vantagens e permitirá mais um brilharete a Cavaco, cliente assíduo das Feiras de Agricultura.
A CIP (Campinos Independentes Portugueses) vai regozijar, aderindo já ao MASP 4 (Movimento de Apoio Silva à Segunda Presidência)...
Quando às anunciadas rábulas sobre o TGV, que - chamando o bois pelo nome - a classificou de "grave irresponsabilidade política".
Não se refugiou em parabolas sobre o deserto ou sobre ameaças terroristas.
Vou directo ao assunto e quanto a mim tenta arrumar a casa.
Onde acaba a "cooperação estratégica" cavaquista e onde começa a interferência teleguiada (!) na governação?
O processo protagonizado pela CIP, iníquo em termos de exercício democrático, contém uma inovação. Pela primeira vez um lobby, mostrou a cara (Francisco van Zeller), continuando a esconder a mão ou os tentáculos (os financiadores).
Depois de ouvir - por parte da CIP - tantos exercícios e simulações de sofistação, encobrimento e disfarce, há uma pergunta que me persegue:
se, p. exº., uma associação de desenvolvimento da Baixa da Banheira apresentasse um documento semelhante teria o mesmo tratamento?
Onde mora a República?
Os poderes do Estado deixaram de ter sede própria?
Ao Governo da República convinha recordar que:
quem muito se agacha mostra os cueiros...
O Sol, hoje, traz na primeira página que os financiadores do estudo da CIP não deram o nome com medo de represálias políticas.
E eu que pensava que fossem os políticos a temer os capitalistas e não o contrário!!!
Preferem a ignorância, as decisões sem fundamento?
O criticável é a presunção de, neste País, existirem grupos, ou lobbys, que se arrogam do direito de dever (ou poder) intrometerem-se na vida pública, possuídos de uma inominável vontade de condicionar decisões, suportada por dinheiros, até hoje (ontem?), reservados ou confidenciais.
Aqui há alguma coisa que não bate certo.
E não é o medo de represálias...
É a metodologia da mão que bate, escondida, à surrelfa... da rasteira com a complacência do árbitro (Cavaco Silva), ou pior, uma fictícia arrochada que se trama, secretamente, há largos 3 meses... com a suposta conivência de muita gente.
O tempo vai esclarecer tudo. Provavelmente, antes de passarem os tais 6 meses de tréguas!
Preocupam-me muitíssimo mais as razões inconfessadas que poderão estar por detrás da escolha da Ota em 1999 e da insistência destes dois anos.
Espero que entremos rapidamente naquilo que interessa a todos: quais os critérios para ampliar a capacidade aeroportuária de Lisboa e qual a melhor solução para o país.
É verdade que os lobbys participam na vida pública, em muitos países democráticos, sem problemas de maior.
Mas de forma aberta, com regras e explicita declaração de interesses.
Integram-se no "jogo democrático" e têm de respeitar uma incontornável - em democracia - transparência.
Tem de concordar que não foi isso o que sucedeu com o "estudo de Alcochete"...
Houve de tudo, menos transparência!
Existem bons Social Democratas, que por toda a trapalhada estão afastados; conheço alguns com quem gostosamente debato ideias, não abdicando das minhas convicções de esquerda e de longa data.
Se no caso de Alcochete a transparêncoa não é total, já no caso da escolha da Ota a opacidade é total.
Tenho dificuldade em compreender a preocupação com este estudo quando se fecha os olhos ao processo estranhíssimo que levou à escolha da Ota.
Tenho dificuldade em compreender a preocupação com este estudo quando se fecha os olhos ao processo estranhíssimo que levou à escolha da Ota."
Sem mais nem menos ... ...
È suficiente fazer a ligação à rede europeia e basta...para quê fazer figura de grande quando somos um país tão pequeno e limitado, em recursos.
Haja paciência e respeito pelo povo que cada vez mais é obrigado a apertar o cinto.