Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
Está na altura da peninsula começar a correr com os abusadores do governo. Comecem em espanha e depois que seja ca!
Eu vi o debate com a parcialidade de quem concorda com as medidas do PSOE e não gosta do PP.
O que posso dizer é que Mariano Rajov me impressionou pela positiva e que Zapatero tem um rival à altura, o que não acontece em portugal com a oposição de direita a Sócrates.
Houve momentos claramente favoráveis a Zapatero e outros a Rajov. Este esteve bem no combate à imigração mas com um discurso que eu não aceito - demasiado xenófobo.
Tenho dificuldade em decidir quem foi o «vencedor».
Zapatero normalmente consegue ter mais brilho nos media que Rajoy que é algo cinzento.Isto é mais ou menos consensual.
Acho no entanto que neste debate isso foi mais um ponto de pressao para o governante, algo que lhe pesou nos ombros pois as expectativas seriam mais favoraveis a ZP.
Nao tendo sido um debate brilhante acho que foi bastante bom, Rajoy começou melhor do que findou, ZP teve o seu melhor momento na enumeraçao das políticas sociais mas surgiu quase sempre mais frouxo do que se esperaria, mais cansado talvez e com excesivas referências a Aznar que claro, nao se apresenta a eleiçoes.
Rajoy foi mais contundente e mais claro, brilhou de facto na questao da imigraçao mas creio que fundamentalmente na questao do estatuto catalao esteve particularmente veemente, nessa circunstância ZP meteu o pé pelas maos e falou dos cuidados paliativos...
P.S. Nao deixei de achar caricato o "momento marretas" quando os dois políticos decidiram esgrimir um contra o outro gráficos coloridos em que nao se percebia o que continham nem referiram as respectivas fontes para aclarar a fiabilidade das mesmas.
Segunda-feira é a segunda parte.
Também não consegui ver os gráficos, só as cores.
Para além das opções ideológicas parece-me razoável a sua apreciação mas não me parece que algum deles tenha uma varinha mágica para o estatuto/problema catalão e outros «países» espanhóis.
O que me deixou perplexo foi a crispação mais compreensível numa guerra civil do que numa democracia consolidada.
Abraço.