O estado das energias e a energia do Estado
Pior do que tem sido a subida vertiginosa dos preços do petróleo, contribuindo para o agravamento da crise financeira, económica e política dos países desenvolvidos, pode vir a ser a descida, criadora de ilusões sobre a perpetuação dos recursos e bloqueadora dos esforços urgentes para criar alternativas à substituição.
Se há dias já pensávamos que o automóvel actual tinha os dias contados, hoje vive-se a ilusão de que ele se manterá nos nossos hábitos. Pensar no futuro das gerações que não pediram para vir é uma decisão que o egoísmo poupa às meninges. A inconsciência é o apanágio de quem não vê para lá do quotidiano, dos que se desinteressam do futuro.
O Estado português tem agora nas suas mãos um argumento soberano para limitar o uso de carros que sucessivos governos, autarquias e suspeitos apêndices, que dão pelo nome de Empresas Públicas Municipais, distribuíram por amigos, caciques e funcionários.
A orgia de sinecuras que grassa por obscuros serviços de interesse duvidoso, as horas extraordinárias que os contribuintes pagam a condutores que esperam das 7 horas da manhã até ao meio-dia à porta dos senhores administradores que nos oneram a factura da água, da luz, do gás e dos impostos, é um abuso a que urge pôr termo ainda que o PS perca as eleições.
É melhor perder eleições do que inviabilizar o País. É justo dizer que poucos governos tiveram a coragem de corrigir desmandos como o actual e que os ataques de que é alvo são, quase sempre, pelas razões erradas.
A frota de carros ao serviço de funcionários de modesta categoria é responsável por gastos que a situação actual não suporta, cria disparidades intoleráveis entre os que têm e os que não têm regalias e contribuem para que uma multidão de beneficiados afaste o domicílio dos locais de trabalho porque não têm de pagar o transporte, um absurdo para a qual o país não tem recursos.
O corte nos carros de uso pessoal e a eliminação das pensões que, no conjunto, excedam o vencimento do Presidente da República, incluindo as deste, pode ser um desastre para o PS mas é uma necessidade para Portugal. Só a energia de um governo decidido pode fazer face ao estado das energias.
Se há dias já pensávamos que o automóvel actual tinha os dias contados, hoje vive-se a ilusão de que ele se manterá nos nossos hábitos. Pensar no futuro das gerações que não pediram para vir é uma decisão que o egoísmo poupa às meninges. A inconsciência é o apanágio de quem não vê para lá do quotidiano, dos que se desinteressam do futuro.
O Estado português tem agora nas suas mãos um argumento soberano para limitar o uso de carros que sucessivos governos, autarquias e suspeitos apêndices, que dão pelo nome de Empresas Públicas Municipais, distribuíram por amigos, caciques e funcionários.
A orgia de sinecuras que grassa por obscuros serviços de interesse duvidoso, as horas extraordinárias que os contribuintes pagam a condutores que esperam das 7 horas da manhã até ao meio-dia à porta dos senhores administradores que nos oneram a factura da água, da luz, do gás e dos impostos, é um abuso a que urge pôr termo ainda que o PS perca as eleições.
É melhor perder eleições do que inviabilizar o País. É justo dizer que poucos governos tiveram a coragem de corrigir desmandos como o actual e que os ataques de que é alvo são, quase sempre, pelas razões erradas.
A frota de carros ao serviço de funcionários de modesta categoria é responsável por gastos que a situação actual não suporta, cria disparidades intoleráveis entre os que têm e os que não têm regalias e contribuem para que uma multidão de beneficiados afaste o domicílio dos locais de trabalho porque não têm de pagar o transporte, um absurdo para a qual o país não tem recursos.
O corte nos carros de uso pessoal e a eliminação das pensões que, no conjunto, excedam o vencimento do Presidente da República, incluindo as deste, pode ser um desastre para o PS mas é uma necessidade para Portugal. Só a energia de um governo decidido pode fazer face ao estado das energias.
Comentários
Como é habitual os próprios não se apercebem disso...
Morrem todos! Não só os pequeninos.
Se não ainda existiam dinossauros excelentíssimos...