Ponto de vista

Comentários

e-pá! disse…
Foi esse, quer acreditemos quer não, o caminho escolhido em Guimarães.

Quando MFL utiliza, perante um jornalista, esta frase "não sou suficientemente retrógada para ...", na verdade, estava a enclausurar anos de progresso e de convivência social.
O espantalho das posições excêntricas e deslocadas do tempo, efectivamente, nascia. É esse fantasma que vai ser atirado contra Sócrates daqui, a mais ou menos, 1 ano.
Aí, vamos pôr, novamente, o País, à prova. Se aprecia a bafienta poupança dos tempos de antanho, onde só faríamos o TGV quando a "Fazenda Pública" tiver recolhido os "cobres" suficientes para a empreitada, ou se caminhamos com convição para as "novas oportunidades".

Este confronto, será, provavelmente, mais importante do que tudo aquilo que foi dito, ou insinuado, nas suas campanhas eleitorais.
E o que se disse foi assustador, principalmente tudo o que veio da nóvel geração política.

O PS foi-se expondo ao longo destes 4 anos. Mostrou as suas t fraquezas e as suas opções, fundamentalmente, pragmáticas. Mas toda a gente - gostando ou odiando - o conhece.
O PSD, velho partido da nossa jovem democracia apresenta-se, a um castigado e desmotivado eleitorado, como uma insondável incógnita.
eng.rui.silva disse…
Rui Tavares tem tanta razão como da vez que afirmou "Para nos justificar por que razão não convoca o referendo sobre o Tratado de Lisboa, José Sócrates tem muitas razões. Mas não tem razão nenhuma."

De facto Rui Tavares está sempre certo!

Ou só está certo quando vos interessa? Claro que sim, que raio de pergunta a minha !!!!
siracusa disse…
Num momento de crise energética, não dotar o país de ferrovias capazes e de ligação à Europa como investimento estratégico, quer do ponto de vista de desenvolvimento quer do ponto de vista de pressão sob os produtores de petróleo é um erro que ninguém pode cometer. Temos de ter ferrovias concorrenciais com o transporte viário, onde todos os governos acentaram o nosso modelo de desenvolvimento com os resultados à vista. Isolar Portugal de Espanha, neste momento, é um erro idêntico ao cometido por Salazar com a sua política isolacionista: Cavaco Silva e MFL continuam meros contabilistas que são incapazes de darem os passos arriscados que necessitamos. Por eles, bem lá no fundo, tinhamos ficado fora da UE. E o pior é que não mudaram. Portugal tem asar: neste momento é que precisava de Jorge Sampaio em Belém !
e-pá! disse…
O problema, em duas palavras, é este:
Quem teria em 22 de Janeiro 2006 votado em Cavaco Silva para 1º. ministro?
Poucos! com certeza.

Solução de recurso:
depois de várias peripécias (LMM,LFM) arranjou uma cópia de má qualidade (MFL) e toca a travar o País.
É aqui que estamos.

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