Comunicação social conivente no embuste
Uma funcionária da Junta de Freguesia de Ponte de Lima, além de uma obesidade que a torna pouco apetecível, sofre de um horror ao trabalho que a não recomenda.
A comunicação social que apelou ao sentimento e à lágrima do povo português contra a insensibilidade dos médicos da CGA, que a consideravam apta, e do Governo que não a reformava, como devia, vai certamente esquecer uma encenação dolosa que um milagre no Bom Jesus acabou por resolver.
E agora, televisões? A tentativa de fraude já não rende audiências?
A comunicação social que apelou ao sentimento e à lágrima do povo português contra a insensibilidade dos médicos da CGA, que a consideravam apta, e do Governo que não a reformava, como devia, vai certamente esquecer uma encenação dolosa que um milagre no Bom Jesus acabou por resolver.
E agora, televisões? A tentativa de fraude já não rende audiências?
Comentários
É que com coleira ao pescoço e tudo, é preciso ser-se muito boa farsante!
E a dor arrasta impotência funcional.
Ninguém gosta de questionar um doente sobre as manifestações que refere. Mais ou menos aquela situação do velho cliente: "tem sempre razão".
Mas oa exploração televisiva dessa senhora, bem como alguns pormenores das suas queixas, indiciavam um quadro de exagero das queixas.
Só que lidar com seres humanos é muito complicado. Muitas vezes é uma questão do foro psiquiátrico que pouco ou nada tem a ver com questões neurológicas ou neurocirurgicas.
Por isso, assacar responsabilidades ao neurocirurgião é extemporâneo.
A intensidade das lesões que se detectam em exames (TAC ou RM) nada tem a ver com a incapacidade real (ou neste caso simulada).
É o conhecido Síndrome de Münchhausen .