Desmascarada mais uma intriga
As televisões, rádios e jornais deram a notícia. Rui Teixeira, o discreto juiz que se dirigiu à Assembleia da República, acompanhado por câmaras de televisão, para prender o deputado e ex-ministro socialista, Paulo Pedroso, acusado de pedofilia, tem a classificação suspensa.
Para azar de quem procurou os holofotes da comunicação social limitou-se a desprezar a Assembleia da República, a humilhar um deputado e a fazer uma acusação que não conseguiu provar. Mas isso não impediu que o caso judicial fosse de novo recuperado contra o PS e o juiz apresentado como vítima de perseguição política.
Foram – alegaram os órgãos de comunicação social – três conselheiros indicados pelo PS que propuseram a suspensão da nota. O sindicalista de serviço nos ataques ao Governo, António Martins (na foto), presidente da Associação Sindical de Juízes (ASJ), com a independência e sensatez que se lhe conhece, aproveitou para insinuar uma perseguição partidária ao juiz a quem o Tribunal da Relação de Lisboa, em douto acórdão, atribuiu «erros grosseiros» no processo da Casa Pia.
Acontece que foi Laborinho Lúcio, um insigne Conselheiro nomeado pelo actual PR para o Conselho Superior da Magistratura, que propôs que a avaliação do juiz Rui Teixeira fosse suspensa.
O que surpreende é a classificação de Muito Bom a um juiz que comete um grosseiro erro judiciário e a desfaçatez com que o politizado líder da ASJ se apressa a condenar uma decisão legal, prudente e que mereceu 9 votos a favor, 2 contra e 1 abstenção.
Vale a pena ler a notícia para desmascarar a cabala e avaliar o comportamento ético e cívico do presidente da ASJ, Associação cuja proibição deve ser encarada na próxima revisão constitucional.
Para azar de quem procurou os holofotes da comunicação social limitou-se a desprezar a Assembleia da República, a humilhar um deputado e a fazer uma acusação que não conseguiu provar. Mas isso não impediu que o caso judicial fosse de novo recuperado contra o PS e o juiz apresentado como vítima de perseguição política.
Foram – alegaram os órgãos de comunicação social – três conselheiros indicados pelo PS que propuseram a suspensão da nota. O sindicalista de serviço nos ataques ao Governo, António Martins (na foto), presidente da Associação Sindical de Juízes (ASJ), com a independência e sensatez que se lhe conhece, aproveitou para insinuar uma perseguição partidária ao juiz a quem o Tribunal da Relação de Lisboa, em douto acórdão, atribuiu «erros grosseiros» no processo da Casa Pia.
Acontece que foi Laborinho Lúcio, um insigne Conselheiro nomeado pelo actual PR para o Conselho Superior da Magistratura, que propôs que a avaliação do juiz Rui Teixeira fosse suspensa.
O que surpreende é a classificação de Muito Bom a um juiz que comete um grosseiro erro judiciário e a desfaçatez com que o politizado líder da ASJ se apressa a condenar uma decisão legal, prudente e que mereceu 9 votos a favor, 2 contra e 1 abstenção.
Vale a pena ler a notícia para desmascarar a cabala e avaliar o comportamento ético e cívico do presidente da ASJ, Associação cuja proibição deve ser encarada na próxima revisão constitucional.
Comentários
Completamente a despropósito: representantes do ensino privado pedem ajuda. A quem? Ao Estado, naturalmente. Isto porque há empresários com 3 e 4 filhos que já têm dficuldade em pagar as mensalidades. Outros, coitados, também tiveram de retirar os filhos das aulas de equitação e até, pasme-se, de os transportar nos seus próprios carros e não nos autocarros do colégio. A preocupação com estes novos pobres mal me deixou dormir.
O seu comentário sobre a precurso da intriga em Portugal é absolutamente pertinente e levou-me a divagar sobre as "intrigas portuguesas"….
Na minha opinião, em Portugal, criou-se o mais completo e perturbante enleio entre uma notícia fundamentada, verdadeira e a calúnia, o descrédito, a difamação, a detracção, a infâmia, a maledicência, o ultraje, o abocanhar, a denegrição, etc.
Ninguém questiona as fontes, as raízes, a origem dessas noticias….
Ninguém se indigna com as falsas denúncias - muitas vezes anónimas.
Ninguém respeita a natural dignidade de qualquer cidadão.
A difamação é um precalço. Nunca um crime. Quando questionada é sempre involuntária.
A barganha que tem imediata aceitação e circula célere é a injúria, o enxovalho, o impropério, etc.
Nem precisa dos meios de comunicação - circula com base no ouvi, vi na TV,... disseram-me “ de fonte segura” , etc.
Em Portugal, quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto e, normalmente, mistura na história alhos com bugalhos...
Este é o trânsito, a mirabolante rota das notícias neste rectângulo.
Todos somos visceralmente juízes, delegados do PR, advogados, etc,.
Dispensamos inqurições, averiguações. Temos a sentença na "ponta da língua", cimentada, por vezes em ancestrais preconceitos e afirmamos com laudo e vanglória: já cá ando há muitos anos…
É, assim!
Mas, o mordaz culto pelo sabichoso desdém dos "outros" - do tipo "eu é que sei" - é uma prática transversal na sociedade portuguesa.
Diz respeito à política, à educação, à vida pessoal, afectiva, aos comportamentos, etc.
É, na sua essência, um grave problema cívico e cultural que cresceu durante meio século – não falando dos antecedentes históricos - uma sociedade fechada, bafienta, piedosa, desconfiada, hipócrita e tímida, que pouco mais de 3 décadas de liberdade não conseguiram modificar.
Só a convivência democrática, a educação, a instrução e o desenvolvimento social resolverão este grave problema.
Na realidade, estas necessidades básicas de cultura política, urbanidade, civilidade e um exigente sentimento de justiça podem ser confundidas por "asfixia democrática".
Ou, então, relacionadas com maliciosas "inverdades"...
Há sempre alguém que subitamente acorda para “novas” verdades, que tresandam a mofo. Se não de que viviam as seitas?
Os arautos das desgraças precisam de um terreiro (jornais, TV´s, rádio) para vociferarem, como os bobos da corte necessitavam de palanquins para se exibirem ….
A 4 dias das eleições, estas são amenas inquietações ou desabafos.
.
Eles não perdem uma oportunidade de atirarem o tal lixo de que fala a Ana sobre o governo legítimo e maioritário.
Com esta vergonha de sindicatos, de jornalistas, e com a impunidade que lhes permite continuarem a desinformar, tudo nos pode acontecer.
Até há bem pouco tempo este povo néscio e venerando achava que Cavaco Silva era o melhor político e o mais sério. Será mesmo?
MFerrer
Era uma vez um coelho branco que foi à Assembleia da República porque estava atrasado para o Muito Bom.
Desde sempre que tinha ambicionado tomar o Muito Bom, mas nunca o tinha conseguido. Só depois de encontrar o chapeleiro é que soube como o tomar...
Tinha de aparecer na televisão durante uns meses, fazer uns erros grosseiros e lá conseguiria tomar o Muito Bom.
Alguns outros coelhos brancos, cigarras e formigas trabalhadoras disseram-lhe que não era assim...
Os outros coelhos brancos, quase em extinção, disseram-lhe: Olha lá... não é assim... tens só de deixar passar o tempo, fazer uns errozitos (mais do que normais, mas menos do que grosseiros) e o Rei de Copas deixa-te tomar o Muito Bom.
As cigarras disseram... não faças nada... ele vem-te ter ao colo...
As formigas disseram... Muito Bom? o que é isso? eu que trabalho tomo sempre um Bom com Distinção porque não tenho tempo para fazer sentenças de quilómetro e estou mais preocupada em resolver os problemas das pessoas do que em dissertar sobre questões metafísicas que ninguém entende e que, também, a ninguém interessam, tirando a pseudo-iluminados.
Mas o coelho branco lá correu com o relógio na mão... e lá encontrou a toca.
O Rei de Copas teve então de ouvir o coelho branco, avaliar o chá e dar-lhe o Muito Bom.
Mas a Alice ficou triste... Afinal ela era uma criança e nunca ninguém lhe tinha dito que o Muito Bom estava reservado para coelhos brancos e para cigarras...
Bem pelo contrário... a sua inocência juvenil, a sua pureza, os seus valores sempre a tinham levado a prezar as formigas...
E a Alice disse: E que tal suspender o Muito Bom até vermos se a formiga que descobriu o coelho branco tinha ou não tinha razão.
Mas logo uma personagem bipolar meio Rainha de Copas meio Duquesa veio dizer:
Eu não quero saber se foi ou não a Alice a pedir a suspensão do Muito Bom... Para mim foram os extra-terrestres...
Acho muito mal que formigas avaliem coelhos brancos... Isso só o Rei de Copas pode fazer... Até porque só ele tem o relógio.
E já agora... Adoro o Mário Nogueira... quando crescer quero ser como ele.
http://figueiracomvida.blogspot.com/