Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
Este é, de facto, um "caso" de extrema gravidade.A decisão do PR de deferir o cabal esclarecimento desta conturbada situação para depois das eleições, parecendo ser uma posição prudente, pode vir a redundar num deficiente esclarecimento do estado das rlações entre os diferentes orgãos de soberania.
Este esclarecimento pode ser fundamental para o exercício do voto.
Até porque, muitos eleitores, de modo fundamentado, ou não, receiam que possam existir partidos que se "encostem" - na tentativa de usufruir proveitos - a Belém.De qualquer maneira penso que o intuito do Senhor Presidente da Republica vai ser ultrapassado pela realidade.
A imprensa não vai largar este caso.
Hoje mesmo a RTP-N vai promover (penso que às 23 h) um debate sobre este caso.
Por outro lado, o passar do tempo - e o Sr. PR deve ter consciência disso - degrada a convivência inter-institucional.
Doa a quem doer, na democracia existem situações cujo esclarecimento é inadiável...sobre pena de conspurcar o sistema e infectá-lo com o vírus da conspiração e da desconfiança.