Marcação à "zona"… ou homem a homem?

Os ministros das Finanças dos países da Zona Euro e o director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) finalizaram e assinaram o compromisso de criação do Fundo de Estabilização Financeira.

Jean-Claude Juncker, ministro das Finanças do Luxemburgo, aproveitou o ensejo para - a partir de uma avaliação preliminar das medidas de consolidação adicionais tomadas pela Espanha e por Portugal de combate ao deficit e à dívida externa - invectivar os Governos dos dois países a procederem ou a aprofundarem um conjunto de “reformas estruturais”.
A estratégia de manter sob constante pressão [intimidação] os países mais frágeis e vulneráveis da Zona Euro começa a ser insuportável, entediante e, a breve trecho, será contraproducente…
Ou nas reuniões da Zona Euro o divertimento é - como dizem os brasileiros - “tirar leite de rocha”?

A propósito:

Quando é que os responsáveis da Zona Euro se decidem pela exigência de reformas estruturais no mercado financeiro ?

Quando será que os responsáveis da Zona Euro passam das medidas “excepcionais” de austeridade para uma postura preventiva de futuras crises?

As medidas que são – em cada nova reunião - reclamadas [impostas] são estruturais ou excepcionais?

Finalmente, para quando o enfrentar da crise pelo lado da sua génese, submetendo a uma regulação exigente e eficiente instituições e organismos que se revelaram [e continuam impunemente a actuar] como uns gananciosos especuladores do mercado financeiro internacional?

Comentários

Bem perguntado. Infelizmente sem resposta.
Quanto à regulamentação dos mercados, aos paraísos fiscais, e a outros casos fatais, nada de novo a oeste.
O galinheiro tem a raposa lá dentro.

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