Em um pequeno rincão herdado do Império Romano
Quando o Império Romano caiu sob a segunda troika, os governadores eram Otaviano, Marco António e Lépido. Augusto obteve as províncias romanas do oeste: Itália, Gália e Hispânia.
Dadas as convulsões e vicissitudes da História, a Hispânia acabou, séculos depois, nas mãos de dois tetrarcas violentos e devotos até os deuses serem servidos de os chamar à sua divina presença. Seguiram-se anos de dúvidas até que os capitães da mais pequena tetrarquia a libertaram do último ditador tetrarca.
Várias décadas depois, a Hispânia Ocidental elegeu um tetrarca oriundo de um califado do sul, ambicioso e colérico. Pouco culto, devoto e dado a negócios, protegeu os áulicos e intrigou os adversários, cindindo a tetrarquia entre os poucos que o incensavam e os muitos que o detestavam.
É à História que cabe julgá-lo. Ao cronista cabe contar a saborosa reunião de dignitários na homenagem a um autóctone, nascido numa ilha da satrapia, exímio num desporto muito popular que praticava na outra tetrarquia da Hispânia, para onde tinha emigrado, e era conhecido em todos os Impérios do planeta.
Convidado pelo tetrarca para lhe dependurar uma venera, que o galardoado designou de prémio, quando a medalha lhe baloiçava no peito, surgiu de supetão a mulher do tetrarca a meter-se entre os dois, para o daguerreótipo. Depois de o casal ter claramente visto, com os olhos nos dedos, a rigidez dos músculos do atleta, a mulher do tetrarca agarrou- o braço e levou-o a correr para posar com os descendentes que pareciam uma orquestra sem instrumentos.
Os tetrarquinhas posaram então com vestidos e fatinhos da comunhão para a posteridade efémera das imagens pífias.
Dadas as convulsões e vicissitudes da História, a Hispânia acabou, séculos depois, nas mãos de dois tetrarcas violentos e devotos até os deuses serem servidos de os chamar à sua divina presença. Seguiram-se anos de dúvidas até que os capitães da mais pequena tetrarquia a libertaram do último ditador tetrarca.
Várias décadas depois, a Hispânia Ocidental elegeu um tetrarca oriundo de um califado do sul, ambicioso e colérico. Pouco culto, devoto e dado a negócios, protegeu os áulicos e intrigou os adversários, cindindo a tetrarquia entre os poucos que o incensavam e os muitos que o detestavam.
É à História que cabe julgá-lo. Ao cronista cabe contar a saborosa reunião de dignitários na homenagem a um autóctone, nascido numa ilha da satrapia, exímio num desporto muito popular que praticava na outra tetrarquia da Hispânia, para onde tinha emigrado, e era conhecido em todos os Impérios do planeta.
Convidado pelo tetrarca para lhe dependurar uma venera, que o galardoado designou de prémio, quando a medalha lhe baloiçava no peito, surgiu de supetão a mulher do tetrarca a meter-se entre os dois, para o daguerreótipo. Depois de o casal ter claramente visto, com os olhos nos dedos, a rigidez dos músculos do atleta, a mulher do tetrarca agarrou- o braço e levou-o a correr para posar com os descendentes que pareciam uma orquestra sem instrumentos.
Os tetrarquinhas posaram então com vestidos e fatinhos da comunhão para a posteridade efémera das imagens pífias.
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