Luís Filipe Meneses foi o Alberto João Jardim de Gaia, a quem não faltou o seu Jaime Ramos, Marco António, e que podia ter sido o Passos Coelho de Portugal.
Luís Filipe Menezes 'desapareceu', eclipsou-se. Não faz muita falta mas como ficou sem nenhuma Câmara para fazer das 'suas', deve estar a marinar ou a hibernar. O seu adjunto Marco António, deixou o Governo e tomou conta do PSD. Sempre que pode ou lhe surge uma oportunidade tece rasgados elogios aos resultados do Governo e acusa os 'outros' de querem 'regressar ao passado'. Entretanto, 'varreu' o passado donde emergiu da sua memória e arvorou-se num obstinado e caricato 'zelador orçamental'. É isto que temos de aturar...
Recordam-se dum célebre congresso do psd em que os "sulistas" lhe cortaram as penas? Apesar desse episódio, em que saiu do palco em lágrimas, reincidiu, voltou à carga. Conseguiu ver-se eleito presidente do partido em setembro de 2007, provavelmente com mira no lugar de primeiro-ministro. Nero incendiou Roma? No partido trocaram-lhe as voltas (novamente os sulistas?) e enxotaram-no colocando no seu lugar Manuela Ferreira Leite em Abril de 2008.
O pediatra pegou na trouxa, mas não foi fazer urgências, regressou à Câmara de Gaia determinado a ficar na história: transformar a Bila Noba de Gaia numa cidade cosmopolita, na maior da cantareira, quiçá na capital do Norte. Onde as plumas pudessem ser apreciadas em todo o seu esplendor. Por lá esteve três mandatos a fazer, a fazer, até que apareceu aquela chatice da limitação de mandatos autárquicos. Mas, qual quê, desperdiçar-se um crusted assim? Nem pensar! Atravessa a ponte em direção aos Aliados, para reunir empenhos, de tal forma que foi candidato oficial do psd. Os tripeiros deram-lhe uma banhada que desceu a água-pé. O pior é que há coisas que ficaram a sujar-lhe o currículo e são difíceis de explicar. Como é que conseguiu acumular 300 milhões de dívida? É muita obra! Então basta a chamada “responsabilidade política” para sanar tamanho buraco? Foi coagido, quem sabe, com uma pistola apontada à cabeça, a assinar todos os papéis que lhe puseram à frente?
Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
“Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso, mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...” “A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance.” “Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos.” “A Aeronáutica, como várias vezes disse, é um complemento da navegação marítima, pois com o progresso da técnica e a rapidez da vida de hoje, era necessário por vezes chegar mais depressa.” “O caminho certo é o que Portugal está seguindo; e mesmo que assim não fosse não há motivo para nos arrependermos ou para arrepiar caminho” [1964] “Eu devo dizer que as incompreensões e as críticas – e quando me refiro ás críticas refiro-me àquelas que não sã...
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O seu adjunto Marco António, deixou o Governo e tomou conta do PSD.
Sempre que pode ou lhe surge uma oportunidade tece rasgados elogios aos resultados do Governo e acusa os 'outros' de querem 'regressar ao passado'. Entretanto, 'varreu' o passado donde emergiu da sua memória e arvorou-se num obstinado e caricato 'zelador orçamental'.
É isto que temos de aturar...
O pediatra pegou na trouxa, mas não foi fazer urgências, regressou à Câmara de Gaia determinado a ficar na história: transformar a Bila Noba de Gaia numa cidade cosmopolita, na maior da cantareira, quiçá na capital do Norte. Onde as plumas pudessem ser apreciadas em todo o seu esplendor. Por lá esteve três mandatos a fazer, a fazer, até que apareceu aquela chatice da limitação de mandatos autárquicos. Mas, qual quê, desperdiçar-se um crusted assim? Nem pensar!
Atravessa a ponte em direção aos Aliados, para reunir empenhos, de tal forma que foi candidato oficial do psd. Os tripeiros deram-lhe uma banhada que desceu a água-pé.
O pior é que há coisas que ficaram a sujar-lhe o currículo e são difíceis de explicar. Como é que conseguiu acumular 300 milhões de dívida? É muita obra! Então basta a chamada “responsabilidade política” para sanar tamanho buraco? Foi coagido, quem sabe, com uma pistola apontada à cabeça, a assinar todos os papéis que lhe puseram à frente?
E o povo, ai aguenta, aguenta.