Passos Coelho, a social-democracia e o descongresso do Coliseu
Passos Coelho, porta-voz da coligação governamental e putativo líder do PSD, tirou da cartola ultraliberal a social-democracia, forma de Governo de que terá ouvido falar nos corredores da JSD e de que sabe tanto como da arte de governar.
Parece um vegetariano a tirar do bolso a sanduíche de leitão ou o indiano muçulmano de “Os Versículos Satânicos”, a sonhar que lhe saíam porcos pela comissura dos lábios, após ter sobrevivido ao atentado terrorista executado à bomba, por separatistas sikh, no avião em que seguia.
No circo, donde os mais cautos se alhearam, apareceu Luís Filipe Meneses a discursar e a fazer queixinhas da sua derrota no Porto, assumindo a derrota por inteiro e atribuindo culpas a outros, um paradoxo recorrente do ex-edil de Gaia. Aproveitou para anunciar, à guisa de proposta, Paulo Rangel para liderar a coligação às eleições europeias, surpresa que está reservada para Passos Coelho, às 20H00. Para não ficar atrás, PPC foi à tribuna ameaçar com uma nova intervenção para hoje e aproveitou para anunciar os cabeças de lista de um partido sem cabeça.
A surpresa foi a nomeação de Miguel Relvas para liderar um desses órgãos como se ele precisasse disso para liderar o PM. Faz-lhe tanta falta um cargo partidário para ter poder como as habilitações literárias para ter uma licenciatura.
O número mais suculento está reservado para Pedro Santana Lopes que é o profissional dos congressos. Entretanto as figuras menores e figurantes desconhecidos passam pelo microfone para serem vistos pela família.
É um congresso pífio, trata-se de um descongresso que desconsegue a credibilidade de que o PSD precisava.
Parece um vegetariano a tirar do bolso a sanduíche de leitão ou o indiano muçulmano de “Os Versículos Satânicos”, a sonhar que lhe saíam porcos pela comissura dos lábios, após ter sobrevivido ao atentado terrorista executado à bomba, por separatistas sikh, no avião em que seguia.
No circo, donde os mais cautos se alhearam, apareceu Luís Filipe Meneses a discursar e a fazer queixinhas da sua derrota no Porto, assumindo a derrota por inteiro e atribuindo culpas a outros, um paradoxo recorrente do ex-edil de Gaia. Aproveitou para anunciar, à guisa de proposta, Paulo Rangel para liderar a coligação às eleições europeias, surpresa que está reservada para Passos Coelho, às 20H00. Para não ficar atrás, PPC foi à tribuna ameaçar com uma nova intervenção para hoje e aproveitou para anunciar os cabeças de lista de um partido sem cabeça.
A surpresa foi a nomeação de Miguel Relvas para liderar um desses órgãos como se ele precisasse disso para liderar o PM. Faz-lhe tanta falta um cargo partidário para ter poder como as habilitações literárias para ter uma licenciatura.
O número mais suculento está reservado para Pedro Santana Lopes que é o profissional dos congressos. Entretanto as figuras menores e figurantes desconhecidos passam pelo microfone para serem vistos pela família.
É um congresso pífio, trata-se de um descongresso que desconsegue a credibilidade de que o PSD precisava.
Comentários
Mas uma surpresa não se confina ao natural espanto que pode gerar.
Mesmo contando com a 'memória curta' dos portugueses esta manobra de bastidor será, quando muito, um acto suicidário. E quando se recorre ao suicídio como prova de existência essa atitude encobre 'outras' debilidades... que não tardarão a vir ao de cima.
Por aqui se ficou a ver quem manda.
Pelos indícios que evoluem no ar, o que me parece é que está em preparação a "solução final" pela himmler. Com as devidas proporções e evoluções do tempo, o nacional socialismo está a ser ensaiado. Os judeus de hoje são os funcionários públicos, os reformados, os velhos (estão cá a mais, não o dizem mas pensam-no).
A história repete-se. Não tardará muito que o "povo" reconhecidamente se decida, tal como o fez há décadas em relação a Salazar que "livrou-nos da guerra mas não da fome" pelo PPC. Vai ser louvado porque deixou-nos pobrezinhos mas livou-nos da Troika.