Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
É necessário que esta derrota do ainda sultão de Ankara, que apostou no cavalo errado (i.e., na 'Irmandade Muçulmana'), seja acompanhada de ilações geoestratégias do dito 'Ocidente'.
As eleições turcas ameaçam tornar ainda mais confusa a situação no Mediterrâneo Oriental onde o problema turco continua a encaixar-se com a 'questão grega' e terá necessariamente reflexos por todo o Oriente Médio. Estamos a ver simultaneamente uma das várias réplicas das 'primaveras árabes' e a ignorar a agonia do projecto europeu que nunca conseguiu articular-se no Mediterrâneo e, no presente, parece apostado em deixar entregue a Grécia à sua sorte.
A incerteza sobrepõe-se - depois de conhecidos os resultados das eleições turcas - a todo o tipo de celebrações.