O Erdogan de Boliqueime
O PR turco, o Irmão Muçulmano que traiu o dever de isenção, colocando-se ao lado do seu partido, AKP, não disfarça o horror que lhe causa a Constituição e não desiste de a revogar.
Em Portugal, de forma dissimulada, o PR também não esconde o desamor pela CRP que jurou cumprir, e fazer cumprir, nem a dependência da coligação que sustenta o Governo de que é porta-voz. O que não se esperaria do PR, por decoro, era a utilização da viagem ao estrangeiro, de interesse duvidoso e com um séquito a recordar o espírito perdulário de D. João V, para elogios ao moribundo Governo, a que prorrogou o prazo de validade, ligado à máquina de Belém.
Cavaco Silva, o Irmão Cristão, que desistiu de um módico de neutralidade para se tornar o caixeiro-viajante do Governo PSD/CDS, exonerou o respeito que constitucionalmente lhe é devido a favor do ataque às oposições, em especial, ao PS, tendo falhado mais uma ocasião porque a Justiça romena, não a portuguesa, quer prender o PM em exercício. Falhou, assim, o encontro e o pretexto para reincidir nos elogios ao PM luso com quem partilha a cultura, o espírito democrático e o apego às privatizações.
Cavaco Silva, entrou na campanha eleitoral, onde não devia pôr os pés. E pôs. Todos. A campanha eleitoral não pode esquecê-lo. Será uma campanha onde o PSD o ignora, por necessidade, e as oposições o julgarão, por dever e com fundamento.
Quem troca a neutralidade partidária, a que a dignidade da função obriga, pela condição de comissário político, não pode esperar o respeito que delapidou.
Em Portugal, de forma dissimulada, o PR também não esconde o desamor pela CRP que jurou cumprir, e fazer cumprir, nem a dependência da coligação que sustenta o Governo de que é porta-voz. O que não se esperaria do PR, por decoro, era a utilização da viagem ao estrangeiro, de interesse duvidoso e com um séquito a recordar o espírito perdulário de D. João V, para elogios ao moribundo Governo, a que prorrogou o prazo de validade, ligado à máquina de Belém.
Cavaco Silva, o Irmão Cristão, que desistiu de um módico de neutralidade para se tornar o caixeiro-viajante do Governo PSD/CDS, exonerou o respeito que constitucionalmente lhe é devido a favor do ataque às oposições, em especial, ao PS, tendo falhado mais uma ocasião porque a Justiça romena, não a portuguesa, quer prender o PM em exercício. Falhou, assim, o encontro e o pretexto para reincidir nos elogios ao PM luso com quem partilha a cultura, o espírito democrático e o apego às privatizações.
Cavaco Silva, entrou na campanha eleitoral, onde não devia pôr os pés. E pôs. Todos. A campanha eleitoral não pode esquecê-lo. Será uma campanha onde o PSD o ignora, por necessidade, e as oposições o julgarão, por dever e com fundamento.
Quem troca a neutralidade partidária, a que a dignidade da função obriga, pela condição de comissário político, não pode esperar o respeito que delapidou.
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