A contemporânea dramaturgia europeia…


A mais recente tragédia grega vive o seu último acto. À boca de cena muitos intérpretes e um só vilão. Há qualquer coisa de burlesco nesta representação. 
O pano de fundo é representado por um cenário devastador. O impasse cénico eterniza-se. A artista principal - qual Antígona sem saber onde enterrar o seu 'irmão' - hesita perante os figurantes em cena. Não sabe se vai atirar o vilão para o fosso da orquestra ou se o crucifica em palco à frente da ansiosa plateia. 
Os 'artistas' estão todos mascarados. É a sua condição de persona (máscara). O suspense continua a marcar pontos. Mas o ‘ponto’, nos bastidores, não é capaz de se fazer ouvir.
A peça foi escrita, há alguns dias, nos Alpes austríacos. O seu título é: ‘Bilderberg Action’. Como poderia ser ‘Bilderberg Motion’.

Ao fim e ao cabo, como afirmou um ex-presidente do grupo, Étienne Davignon, esse clube detém a paternidade do euro link
Cabe-lhe, agora, na agonia, ungi-lo e enterrá-lo. São ‘cortesias’ pias e misteriosas. Afinal, nada que seja estranho para os portugueses. O teatro, em Portugal, começou com a representação de ‘mistérios’.

Enfim, o teatro tem um longo percurso histórico.  Começou na Grécia Antiga. Então, as tragédias decorriam ao ar livre e os ‘festivais’ duravam vários dias.
Como no presente…

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