Portugal e a dívida
As dívidas impagáveis não são exclusivas do Estado, empresas e famílias de Portugal. A falência do banco Lehman Brothers, quiçá com a cumplicidade do rival Salomon Sachs, paraíso dos seus mais destacados cúmplices, antecipou a crise financeira internacional e as ondas de choque que ainda não pararam.
Não se sabe se esta foi a última das crises cíclicas do capitalismo mas a previsão de Karl Marx revela-se certeira, ainda que a falência da teologia liberal não encontre a solução na marxista-leninista. Não se conhece, aliás, solução.
Não é preciso ser iniciado em ciências económicas e financeiras para ver que as dívidas se tornaram impagáveis. Bastam rudimentos de aritmética e, eventualmente, a máquina de calcular.
Vejamos o caso da dívida portuguesa que este PR, um especialista na matéria, e o PM, especialista em coisa nenhuma, garantem estar controlada, tal como o ‘especialista na matéria’ garantia que o BES tinha reservas para o pior cenário. Viu-se.
Quando da falência do Lehman Brothers, Portugal tinha uma dívida soberana moderada. Organismos internacionais, os mesmos que dois anos depois optariam pela austeridade, instigaram os governos a não se preocuparem com a dívida e a salvarem os empregos. Depois foi o que se viu. Este Governo chegou ao poder à boleia da desgraça nacional e a salivar de contentamento. Herdou a dívida incontrolável de 90% do PIB, arruinou o País e tem uma dívida «controlada» de 130%.
A dívida está, de facto, controlada, em Portugal e noutros países, com créditos cada vez maiores para pagar o serviço da dívida, que não para de crescer. A prática da usurária D. Branca foi elevada a teoria económica. Enquanto houver empréstimos não há falências.
Não é possível pagar a dívida. Ponto final. A dívida soberana (130% do PIB) + a dívida das empresas + mais a dívida de particulares = 684.000.000.000 de euros (dados do BdP). E todos os dias aumenta.
Talvez o 'inevitável' crash mundial resolva a situação. Pobres poupanças particulares.
PIB português relativo a 2014 – 173.053,3 milhões de euros. (Fonte: PORDATA)
Não se sabe se esta foi a última das crises cíclicas do capitalismo mas a previsão de Karl Marx revela-se certeira, ainda que a falência da teologia liberal não encontre a solução na marxista-leninista. Não se conhece, aliás, solução.
Não é preciso ser iniciado em ciências económicas e financeiras para ver que as dívidas se tornaram impagáveis. Bastam rudimentos de aritmética e, eventualmente, a máquina de calcular.
Vejamos o caso da dívida portuguesa que este PR, um especialista na matéria, e o PM, especialista em coisa nenhuma, garantem estar controlada, tal como o ‘especialista na matéria’ garantia que o BES tinha reservas para o pior cenário. Viu-se.
Quando da falência do Lehman Brothers, Portugal tinha uma dívida soberana moderada. Organismos internacionais, os mesmos que dois anos depois optariam pela austeridade, instigaram os governos a não se preocuparem com a dívida e a salvarem os empregos. Depois foi o que se viu. Este Governo chegou ao poder à boleia da desgraça nacional e a salivar de contentamento. Herdou a dívida incontrolável de 90% do PIB, arruinou o País e tem uma dívida «controlada» de 130%.
A dívida está, de facto, controlada, em Portugal e noutros países, com créditos cada vez maiores para pagar o serviço da dívida, que não para de crescer. A prática da usurária D. Branca foi elevada a teoria económica. Enquanto houver empréstimos não há falências.
Não é possível pagar a dívida. Ponto final. A dívida soberana (130% do PIB) + a dívida das empresas + mais a dívida de particulares = 684.000.000.000 de euros (dados do BdP). E todos os dias aumenta.
Talvez o 'inevitável' crash mundial resolva a situação. Pobres poupanças particulares.
PIB português relativo a 2014 – 173.053,3 milhões de euros. (Fonte: PORDATA)
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