As próximas eleições presidenciais_2
Não tenho a arrogância ou a vaidade de pensar que consigo atrair qualquer voto para o candidato que apoio, mas seria indigno fugir, neste momento dramático, à intervenção cívica.
Vou votar Sampaio da Nóvoa na primeira volta e, se acaso não for ele o 2.º mais votado, votarei em qualquer candidato de esquerda contra o candidato do partido único (PàF).
Não podemos admitir que a comunicação social imponha um PR, ainda que, desta vez, a direita tenha um candidato inteligente, culto e impoluto nos negócios e na gramática. Marcelo jamais dirá «Não fiz, não faço, nem façarei», nunca faltará com o ‘h’ ao verbo ‘haver’, não faria a afronta de ignorar a morte do único prémio Nobel da Literatura portuguesa ou de atribuir pensões a pides, por altos serviços à Pátria. Não envergonharia os portugueses, mas em política é apenas o Cavaco culto, urbano, inteligente e perigoso.
Marcelo é perigoso pela instabilidade política que incitaria o ungido da coligação PÀF, que espera a desforra da derrota nas eleições legislativas. E, por mais que se esforce por disfarçar, por mais que deseje ver longe figuras patibulares, Passos Coelho e Portas, foi ele o artífice e intriguista que na Figueira da Foz conduziu Cavaco à vitória contra João Salgueiro.
Foi ele e a mulher, acompanhados do casal Durão Barroso, em casa de Ricardo Salgado, que ajustaram a candidatura de Cavaco Silva, aí presente com a sua inseparável prótese conjugal, à espera da unção do banqueiro. Era deplorável que o PR cessante e o seguinte saíssem da vivenda de um banqueiro com cadastro.
Quando Marcelo diz que se candidata para pagar a dívida que tem para com o país, não se refere certamente ao mal que o pai e o padrinho fizeram, de que não é culpado, pensa naturalmente no mal que fez com Cavaco Silva, como PM e PR.
Por mim, absolvo-o da dívida. Basta-me a dúvida sobre o perigo que representa.
Passos Coelho e Paulo Portas ainda queriam outro pior mas para mal já sobrava assim.
Precisamos de outro.
Vou votar Sampaio da Nóvoa na primeira volta e, se acaso não for ele o 2.º mais votado, votarei em qualquer candidato de esquerda contra o candidato do partido único (PàF).
Não podemos admitir que a comunicação social imponha um PR, ainda que, desta vez, a direita tenha um candidato inteligente, culto e impoluto nos negócios e na gramática. Marcelo jamais dirá «Não fiz, não faço, nem façarei», nunca faltará com o ‘h’ ao verbo ‘haver’, não faria a afronta de ignorar a morte do único prémio Nobel da Literatura portuguesa ou de atribuir pensões a pides, por altos serviços à Pátria. Não envergonharia os portugueses, mas em política é apenas o Cavaco culto, urbano, inteligente e perigoso.
Marcelo é perigoso pela instabilidade política que incitaria o ungido da coligação PÀF, que espera a desforra da derrota nas eleições legislativas. E, por mais que se esforce por disfarçar, por mais que deseje ver longe figuras patibulares, Passos Coelho e Portas, foi ele o artífice e intriguista que na Figueira da Foz conduziu Cavaco à vitória contra João Salgueiro.
Foi ele e a mulher, acompanhados do casal Durão Barroso, em casa de Ricardo Salgado, que ajustaram a candidatura de Cavaco Silva, aí presente com a sua inseparável prótese conjugal, à espera da unção do banqueiro. Era deplorável que o PR cessante e o seguinte saíssem da vivenda de um banqueiro com cadastro.
Quando Marcelo diz que se candidata para pagar a dívida que tem para com o país, não se refere certamente ao mal que o pai e o padrinho fizeram, de que não é culpado, pensa naturalmente no mal que fez com Cavaco Silva, como PM e PR.
Por mim, absolvo-o da dívida. Basta-me a dúvida sobre o perigo que representa.
Passos Coelho e Paulo Portas ainda queriam outro pior mas para mal já sobrava assim.
Precisamos de outro.
Comentários
aquele abc
eu comungo com o que escreveu e claro voto sampaio da novoa
ate me inscrevi na comissão para ajudar no que for preciso
aquele abraço
Luciano leal
Obrigado por este excelente e oportuno comentário que enriquece a discussão das presidenciais.
É preciso avisar a malta...
Quanto ao sr. comentador é fácil de adivinhar a razão pela qual foi mantido em antena, em todas as TVs, durante anos a fio.
Quando os "patriarcas" se reunem decidem: X e y vão para a televisão comentar para que a populaça fixe a cara em que vai votar. Ora, o sr. professor Marcelo tem sido mantido em espera para este momento crucial da vida do país. Por que será? Para que será?