As próximas eleições presidenciais_12
Quando a candidatura da direita, do criador de Cavaco, como PM e PR e ex-líder do PSD, começou a enfraquecer, a esquerda, em vez de unir esforços, começou a digladiar-se quando a colossal máquina da direita entronizou o candidato que tinha já mais de uma década de campanha televisiva pessoal e ininterrupta.
O BE e o PCP lutam pela liderança do mesmo espaço e a comunicação social cerrou fileiras contra Sampaio da Nóvoa para desmantelar o Governo. O JN, o CM e o Público foram, na imprensa escrita, arautos dessa obstinação, certos de que os votos em Maria de Belém são o ajuste de contas, dentro do PS, contra quem foi capaz de formar governo e resgatar os partidos à sua esquerda para a participação democrática justificada por um milhão de votos.
Maria de Belém preferiu combater Sampaio da Nóvoa, numa atitude de fação, enfrentando Mário Soares, Jorge Sampaio, Carlos César e outros notáveis que apoiaram o adversário que ela transformou em inimigo principal, esquecendo que Sampaio da Nóvoa já tinha avançado quando apareceu a dividir o partido.
Estas eleições presidenciais serviram durante as legislativas para esconder o descalabro do Governo PSD/CDS, como ruído para abafar a incompetência e o fracasso. Foi assim possível chegar a eleições sem avaliar o caso BES e conhecer a desgraça adiada e aumentada do Banif. Nas legislativas falou-se das presidenciais e agora procura-se alterar a solução saída das legislativas.
Há um conjunto de interesses que ameaçados ou feridos pelo atual governo e que passam pela defesa do SNS e da escola pública.
Ao azedume e à chantagem de Cavaco, agora ingratamente esquecido pela sua direita, a cujo serviço sacrificou a dignidade do mandato, junta-se a vingança adiada no interior do PS.
No próximo domingo cada um escolherá a sua barricada. A única boa notícia é a saída inexorável e definitiva de Cavaco Silva. O próximo PR nunca será pior.
O BE e o PCP lutam pela liderança do mesmo espaço e a comunicação social cerrou fileiras contra Sampaio da Nóvoa para desmantelar o Governo. O JN, o CM e o Público foram, na imprensa escrita, arautos dessa obstinação, certos de que os votos em Maria de Belém são o ajuste de contas, dentro do PS, contra quem foi capaz de formar governo e resgatar os partidos à sua esquerda para a participação democrática justificada por um milhão de votos.
Maria de Belém preferiu combater Sampaio da Nóvoa, numa atitude de fação, enfrentando Mário Soares, Jorge Sampaio, Carlos César e outros notáveis que apoiaram o adversário que ela transformou em inimigo principal, esquecendo que Sampaio da Nóvoa já tinha avançado quando apareceu a dividir o partido.
Estas eleições presidenciais serviram durante as legislativas para esconder o descalabro do Governo PSD/CDS, como ruído para abafar a incompetência e o fracasso. Foi assim possível chegar a eleições sem avaliar o caso BES e conhecer a desgraça adiada e aumentada do Banif. Nas legislativas falou-se das presidenciais e agora procura-se alterar a solução saída das legislativas.
Há um conjunto de interesses que ameaçados ou feridos pelo atual governo e que passam pela defesa do SNS e da escola pública.
Ao azedume e à chantagem de Cavaco, agora ingratamente esquecido pela sua direita, a cujo serviço sacrificou a dignidade do mandato, junta-se a vingança adiada no interior do PS.
No próximo domingo cada um escolherá a sua barricada. A única boa notícia é a saída inexorável e definitiva de Cavaco Silva. O próximo PR nunca será pior.
Ponte Europa / Sorumbático
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