As próximas eleições presidenciais_9
As eleições que se avizinham são as mais dúbias das que se disputaram até hoje. Há um candidato ungido pelos interesses económicos, vários candidatos honestos que disputam os votos do eleitorado e candidaturas nascidas no umbigo do próprio ou nas provetas de centrais de intoxicação.
Uns servem para aviltar a política, outros para receberem, em géneros, o numerário que dizem dispensar, enquanto apelam à moderação dos gastos…. dos outros.
A foto do candidato ungido por Belmiro de Azevedo, na capa do Público, a toda a altura da página e apenas com a coluna da direita para referir os artigos do jornal, é o exemplo obsceno de quem tem as caixas registadoras das grandes mercearias a subsidiar milhares de cartazes expostos nos escaparates dos jornais.
O passado do candidato passa a imaculado, por ignorância, e o futuro do que pode fazer de mal é abafado pelo ruído da propaganda, a impedir o confronto leal, não entre falsos candidatos, mas entre os que representam partidos políticos e o(s) que aglutina(m) áreas políticas onde se reveem grandes fatias do eleitorado.
A predileção dos detentores da comunicação social, sem assumirem a opção ideológica ou a preferência partidária, mascara de notícia a publicidade e de opinião a propaganda.
Neste massacre publicitário que, no passado, permitiu a Cavaco Silva chegar a PR, tudo se subverte e condiciona. Desta vez de forma mais indecorosa.
Há no ar, irrespirável depois de Cavaco, Passos Coelho e Portas, um odor que lembra os tempos que se seguiram à queda de um ditador de uma cadeira e à Nova Esperança que durou até se conhecer o seguinte.
Apostila – Sou simpatizante da candidatura do cidadão Sampaio da Nóvoa.
Uns servem para aviltar a política, outros para receberem, em géneros, o numerário que dizem dispensar, enquanto apelam à moderação dos gastos…. dos outros.
A foto do candidato ungido por Belmiro de Azevedo, na capa do Público, a toda a altura da página e apenas com a coluna da direita para referir os artigos do jornal, é o exemplo obsceno de quem tem as caixas registadoras das grandes mercearias a subsidiar milhares de cartazes expostos nos escaparates dos jornais.
O passado do candidato passa a imaculado, por ignorância, e o futuro do que pode fazer de mal é abafado pelo ruído da propaganda, a impedir o confronto leal, não entre falsos candidatos, mas entre os que representam partidos políticos e o(s) que aglutina(m) áreas políticas onde se reveem grandes fatias do eleitorado.
A predileção dos detentores da comunicação social, sem assumirem a opção ideológica ou a preferência partidária, mascara de notícia a publicidade e de opinião a propaganda.
Neste massacre publicitário que, no passado, permitiu a Cavaco Silva chegar a PR, tudo se subverte e condiciona. Desta vez de forma mais indecorosa.
Há no ar, irrespirável depois de Cavaco, Passos Coelho e Portas, um odor que lembra os tempos que se seguiram à queda de um ditador de uma cadeira e à Nova Esperança que durou até se conhecer o seguinte.
Apostila – Sou simpatizante da candidatura do cidadão Sampaio da Nóvoa.
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