BdP - sugestão p@r@ poup@r n@ supervisão do sistem@ fin@nceiro…
Um País submerso pelas aleatórias e impositivas ‘regras europeias’ não tem, de facto, outro caminho plausível para além de transformar-se num forçado parceiro de intrincadas e danosas transferências. Dos bolsos dos cidadãos para o sistema financeiro.
A notícia hoje divulgada de que a solução imposta pelo BCE e carreada pelo Banco de Portugal, para ser implacavelmente aplicada à ‘resolução’ do BANIF, prejudicou os contribuintes em 1,7 mil milhões de euros link é escandalosa e revoltante, embora não possa ser considerada 'inesperada'.
Seria bom conhecer até que ponto o País vai estar disponível para ser um exemplo de experimentação de medidas e de inovações para 'resgatar' o sistema financeiro, gizadas em ‘laboratórios’ do BCE.
Por outro lado, interessará saber até quando o Banco de Portugal continuará de joelhos e a ser um moço de recados de inominados interesses que nunca são transparentes ou explícitos.
O estatuto e o desempenho do BdP começa a ser incomodativo e anedótico, mas acima de tudo questionável. Esta instituição tem provado à saciedade que não consegue supervisionar, nem regular, o sector, em território nacional.
Transformou-se numa mera correia de transmissão das ordens emanadas de Frankfurt onde parece não ter qualquer peso ou influência nas decisões que vão sendo adoptadas.
Começa a ser pertinente uma inquietante pergunta:
- Por que razão temos de manter e custear uma estrutura tão pesada, onerosa e cheia de privilégios quando tudo indica que esta poderia ser substituída por um simples endereço electrónico capacitado para receber mensagens de Frankfurt (que não passam de estritas e indiscutíveis ‘ordenações’) ?
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