O terrorismo e o Partido Popular Europeu (PPE)

O terrorismo é a lepra que corrói a democracia e leva cidadãos a renunciar à liberdade em troca de um pouco mais de segurança, arriscando perder ambas.

É saudável que o Parlamento Europeu se debruce sobre o fenómeno e a procure a forma de melhor o combater. Não é uma preocupação exclusiva do PPE, é apreensão de todos os europeus, que veem no fenómeno um perigo para a civilização.

Esperava-se, pois, do Parlamento Europeu, o mais representativo dos órgãos da União, a escolha dos mais aptos para ponderarem a resposta ao flagelo. Todos os partidos do PE devem ter escolhido os deputados com perfil mais adequado à relevância da função que lhes é confiada, de modo a obter os melhores resultados.

Por enquanto, só conheço a escolha do eurodeputado Nuno Melo para a nova comissão contra o Terrorismo, escolha que revela a preocupação e importância que o maior grupo parlamentar lhe atribui.

Nuno Melo há de ter refletido, desde novo, sobre o fenómeno. O virtuoso tio, o cónego Melo, da Sé de Braga, era considerado pela opinião pública um especialista, um homem atento ao fenómeno. Não é por acaso que a cidade o consagrou em bronze numa estátua de 8 metros, colocada à sorrelfa, para evitar desacatos dos inimigos do santo homem.

A escolha foi feliz. A União Europeia espera que o sobrinho do amigo de Ramiro Moreira esteja à altura do tio e tenha herdado dele o conhecimento do terrorismo para o bom desempenho na missão que o PPE lhe confiou.

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