Política – Mitos que urge denunciar
Há mitos que sobrevivem pela ausência de reflexão e de espírito crítico e, no entanto, a sua aceitação é demasiado perigosa para o nosso futuro coletivo.
Antes de tratar cada um deles, limito-me a chamar a atenção para as crenças mais comuns e perigosas, a saber:
- Que o crescimento do PIB mundial é eternamente sustentável;
- Que não haverá novas crises do capitalismo (são cíclicas, e não se sabe qual será a última);
- Que se deve trabalhar mais, quando o trabalho é um bem cada vez mais escasso;
- Que a repartição do trabalho e, naturalmente, dos recursos gerados, não são uma obrigação ética e condição de paz;
- Que o Planeta suporta o contínuo aumento populacional que a miséria e as crenças religiosas fomentam;
- Que os recursos alimentares e, em particular a água, escassos para a população que já existe, apesar de se poder e dever moderar o desperdício, são inesgotáveis;
- Que o aquecimento global não põe em risco a vida na Terra;
- Que a guerra nuclear pode ser regional;
- Que a dívida soberana portuguesa é pagável sem renegociação;
- Que a poluição não envenena;
- Que as ‘agências de rating’ são escrutináveis e se movem por critérios transparentes;
- Que, que e que…, um nunca mais acabar de tragédias que já estão aí.
Enfim, somos a primeira geração que deixa aos filhos ou netos a hipótese de ser a última.
Antes de tratar cada um deles, limito-me a chamar a atenção para as crenças mais comuns e perigosas, a saber:
- Que o crescimento do PIB mundial é eternamente sustentável;
- Que não haverá novas crises do capitalismo (são cíclicas, e não se sabe qual será a última);
- Que se deve trabalhar mais, quando o trabalho é um bem cada vez mais escasso;
- Que a repartição do trabalho e, naturalmente, dos recursos gerados, não são uma obrigação ética e condição de paz;
- Que o Planeta suporta o contínuo aumento populacional que a miséria e as crenças religiosas fomentam;
- Que os recursos alimentares e, em particular a água, escassos para a população que já existe, apesar de se poder e dever moderar o desperdício, são inesgotáveis;
- Que o aquecimento global não põe em risco a vida na Terra;
- Que a guerra nuclear pode ser regional;
- Que a dívida soberana portuguesa é pagável sem renegociação;
- Que a poluição não envenena;
- Que as ‘agências de rating’ são escrutináveis e se movem por critérios transparentes;
- Que, que e que…, um nunca mais acabar de tragédias que já estão aí.
Enfim, somos a primeira geração que deixa aos filhos ou netos a hipótese de ser a última.
Comentários
E isto sucede porque - como está escrito no início do post - há uma ausência de reflexão e falta de espírito crítico.
Mas, também, porque a análise e denúncia das incongruências e das barbaridades inerentes está condicionada (manietada) pelos meios de comunicação, que têm interesses materializados por proprietários...
Para estes não interessa discutir e responder às questões que são elencadas mas, antes, defender - até ao fim da picada - um aberrante e suicida 'status quo'.
Mas há ali uma, em particular, que adorava ver desenvolvida: « - Que o aquecimento global não põe em risco a vida na Terra».
Um dia que tenha vagar não quer desmontar essa "mitologia" ?