Obrigado, Passos Coelho
Quando o líder do PSD exigiu ao Governo que prestasse contas dos donativos recebidos para as vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande e outros concelhos, não era a dúvida sobre a honestidade do atual Governo que o dilacerava, era a forma de zelar por verbas que estavam nas mãos de entidades cuja contabilidade escapa aos poderes públicos.
Finalmente, Passos Coelho contribuiu para a transparência que nunca praticou, mas que exige – e bem –, aos outros.
Só surpreende a forma dissimulada como obrigou as Misericórdias, a Cáritas e a Fundação Gulbenkian, sobretudo as duas primeiras, com orçamentos mais opacos, a darem ao País os esclarecimentos que devem e, quem sabe, a evitar tentações de apropriação de fundos por pessoas sem escrúpulos que se acoitam em instituições tão insuspeitas.
Finalmente, Passos Coelho contribuiu para a transparência que nunca praticou, mas que exige – e bem –, aos outros.
Só surpreende a forma dissimulada como obrigou as Misericórdias, a Cáritas e a Fundação Gulbenkian, sobretudo as duas primeiras, com orçamentos mais opacos, a darem ao País os esclarecimentos que devem e, quem sabe, a evitar tentações de apropriação de fundos por pessoas sem escrúpulos que se acoitam em instituições tão insuspeitas.
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