Passos Coelho: Um primeiro-ministro embuçado...
A errática postura de Passos Coelho durante o XX Governo Constitucional sempre soou a estranho, para não dizer, a falso. Mostrando-se incapaz de fazer uma oposição satisfatória (para o seus apaniguados) demitiu-se de estudar os problemas, analisá-los e arquitetar alternativas.
Pesa nos seus ombros e na sua consciência a triste máxima que usou para o seu Governo. Continuará a acreditar que 'não há alternativas'?
Passos Coelho tornou-se, pela notória incapacidade, um fracassado líder da Oposição transformando-se num medíocre comentador da acção governativa e, ainda, um desbocado anunciador de demoníacas desgraças.
Esta notória incapacidade que o paralisa e o faz cair no descrédito teria de ter uma razão de fundo. Resolveu, agora, acreditar num 'sebastianismo bacoco' e augura [perante os seus partidários e simpatizantes] um auspicioso dia de nevoeiro que ocorrerá em 2019.
Ontem, soubemos quais as bases de um tão descabido comportamento.
Num jantar comício em Paredes integrado na campanha das autárquicas um jovem JSD – Ricardo Santos - revelou: “…para esta gente [simpatizantes e militantes do PSD] és e continuarás a ser o nosso primeiro-ministro!” link.
Perante a silenciosa aquiescência do empossado nestas 'funções-fantasma' e prosseguindo a dolorosa ficção do ressabiamento, finalmente, percebi qual a razão por que [o destinatário] continua a ostentar na lapela um pin com a bandeira de Portugal (que aí colocou quando desempenhou funções de primeiro-ministro).
Comentários
Não sei onde a Direita foi buscar esta conceção de 'eleição do Governo'.
Nunca votei para eleger um governo... e tenho participado em todos os atos eleitorais.