Jorge Sampaio pela Regionalização
Jorge Sampaio foi o principal convidado de um seminário que focou factos, teorias e análises da descentralização política. O antigo Presidente da República defendeu a Regionalização perante uma plateia onde figuravam antigos ministros.
O testemunho do experiente autarca, notável cidadão e excelente presidente da República é um estímulo aos que se batem pelo reordenamento do território.
É preciso pôr um pouco de ordem no caos da divisão administrativa a que o País foi conduzido.
O testemunho do experiente autarca, notável cidadão e excelente presidente da República é um estímulo aos que se batem pelo reordenamento do território.
É preciso pôr um pouco de ordem no caos da divisão administrativa a que o País foi conduzido.
Comentários
O Sr. Dr. Jorge Sampaio é daquelas
eminências pardas que tem sempre elevados pensamentos e conceitos
sobre tudo e para todos os gostos.
Qual o país que pode prescindir
desta estirpe de políticos e perso-
nalidades? Portugal é rico neste
tipo de genomas em política. Não
têm nem defeitos nem virtudes de
maior. São como os heróis das tra-
gédias gregas: merecem piedade e
compaixão. Todo o mal que fazem é
por engano, desconhecimento.
É oportuno o destaque à presença
na plateia de antigos ministros,
alguns ressabiados que tiveram o
azar de governar o nosso país tão
mal. E porquê?
Porque se tivessem governado numa
região, outro galo cantaria...
A febre em curso pela regionali-
zação é das mais gigantescas cam-
panhas demagógicas que teve lugar
em Portugal. É preciso cilindrar
os tradicionais órgãos de poder
local, na base dos quais nos afir-
mámos como país e nação.
O desemprego e pobreza parece que
vão aumentar na nossa terra.
"Nós que governámos este país nos
últimos 32 anos (mal e irrespon-
savelmente), vamos lá mudar isto.
O País é muito grande, as popula-
ções revoltam-se por governos re-
gionais e autónomos por razões
históricas, etc.,etc...".
Não era chegado o momento de cer-
tas pessoas se envergonharem e
gozar as chorudas reformas a que
tiveram direito?
Já estou como o outro:
Estou que nem posso...
Até parece aqueles discursos de antes do25 Abril 74.Foi um ganda presidente (de quê,não sei,mas deconfio...) e, o climax foi qd empossou o santana lopes,xim xora.Chiça!
Diogo.
A qualidade de um PR mede-se pela percentagem dos portugueses que o quiseram.
E nós tivemos a sorte de ter dois presidentes cultos, ponderados e que honraram os lugares que ocuparam.
Eanes era menos preparado mas desempenhou com honra o cargo e aprendeu a ser presidente. Também lhe devemos respeito.
Ao actual, respeito devemos concerteza, mas faremos o julgamento no fim do mandato.
Quem melhor do que ele que já foi Autarca e Presidente da República, perceberá a anarquia da Administração Pública (Central e Local), desa coisa das CCDR(s) que são autênticos cargos políticos e que "têm" nomeados e oorientações da Adm. Central, bem como gerem fundos comunitários, protelam processos, etc.. Quem melhor que ele e outros também atentos não desejam esse imperativo democrático que é a Regionalização?.
Dê uma rápida olhadela pe-
la história dos outros
países da Europa e compare
com a nossa. Procure en-
contrar semelhança com a
do n país Encontre neles
as razões porque uns são deferalistas,egionalistas, regíões autónomas, nacio-
nalidades históricas, etc.
Tente encontrar semelhan-
ças com o nosso país. Não
encontrará nenhuma.
Regionalizar Portugal se-
ria compraruma guerra que
não desejamos, nem preci-
samos.
Os nossos mais conceitua-
dos historiadores moder-
nos ensinam que Portugal
não tem tradições regiona-
listas.Este assunto não
deve ser visto numa
perspectiva político/bu-
rocrática.
Porque será que os de-
fensores da regionaliza-
ção escondem a componen-
te histórica do debate?
Porque será?
Em relação a Portugal, não vejo onde estaríamos a comprar guerras, visto que a nossa maneira de ser nunca fora reivindicativa, no sentido de autonomias, pelo que me parece muito distante essa ideia.
A componente histórica não está a ser posta de lado, apenas pelo facto de se querer algo diferente de antes.
Diogo