Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Qdo me vêm com estas do sr prof(é ver os prof à frente dos governos antes e depois do 25/4/74e,o estado em que isto está para se deduzir que têm sido uns incompetentes para o bem público e uns deuses de serviço aos chulos da banca.Posto isto ,o seu posté uma porcaria bajuladora e de cócoras aos grandes interesses.Tem sido sempre assim e enquanto´lá estiver os mesmos do costume continuará assim!
2 - E o silêncio do advogado Castanheira Neves entretido com os resíduos tóxicos.
O seu comentário anterior é aleijado... Manuel Porto é o Presidente da Assembleia Municipal por conta do PSD, é a favor do aeroporto na Ota. O advogado Castanheira Barros, só se tem envolvido na questão da co-incineração, coisa que não é do seu agrado.
A Câmara Municipal está reagindo à questão do aeroporto através do Presidente da AM, acho pouco ?
A sua provocação é triste.
Cá pra mim Cavaco deu tau-tau no Senhor Engenheiro Técnico Civil!!!
Caro anónimo:
A sua desculpa é inconsequente.
1 - Desde quando é que os presidentes das Câmaras reagem através dos presidentes das Assembleias Municipais?
2 - Se fosse verdade, ao menos já teria sido invocada a qualidade de porta-voz mas o presidente da AM é protocolarmente mais importante do que o Presidente pelo que não o pode fazer.
3 - Por que motivo Carlos Encarnação não apoia a Ota, à semelhança dos colegas de Leiria, Santarém e outros?
4 - Já está farto de Coimbra e os interesses do partido (e os seus) são mais importantes do que os de Coimbra.
5 - Quem represaenta qualquer Câmara é SEMPRE o presidente ou um vereador por delegação sua.
Não tenho que fazer a defesa do Presidente da Câmara mas sempre lhe digo, que ele é nascido e criado em Coimbra, ao contrário d'outros...
Este têxto de Manuel Porto, constitui a sua intervenção no colóquio/debate na AR em 11Jun07, onde recebi um exemplar do mesmo - tem alguns argumentos de ponderar.
Do outro lado, falaram um Engº Aeronáutico, José Lopes, colocado no MDN (general da FA) e um Prof do Técnico, Paulino Pereira - a arrazar a Ota.
O Prof Augusto Mateus, insuspeito, pareceu-me o único interveniente com dúvidas. Caso raro!
A admitir a possibilidade de vir a adoptar-se uma solução alternativa à da Ota.
Quanto a mais estudos para este peditório, e ao ver nas bancadas o melhor presidente de câmara que houve em Lisboa (João Soares), ocorreu-me uma sua significativa e frequente expressão: «não há pachorra».
Depois apresenta algumas frases que me parecem completamente alheadas da realidade:
"sendo aliás públicos só menos de dez por cento dos custos"
Isto é absurdo quando pensamos que além dos custos da Ota no Orçamento de Estado será entregue uma empresa pública lucrativa com os aeroportos de Porto e Faro e eventualmente os terrenos da Portela. Além do mais a Ota tem acessos muito mais caros e essa diferença de preço sairia do Orç. de Estado.
"O transporte ferroviário não são linhas, são fluxos de comboios e pessoas."
Também na AR Manuel porto esqueceu-se das mercadorias. Na AR chegou mesmo a dizer que o aeroporto era para pessoas quando Augusto Mateus tinha acabado de apresentar estatísticas que mostravam que na Portela pessoas e mercadorias têm pesos semelhantes.
Nenhuma referência ao impacto dos custos nas taxas de aeroporto nem à incapacidade de expansão que poderia limitar drasticamente o período de vida útil da Ota.