Estes estão à espera do acordo ortográfico para "SALVAR" tudo isto...
Sava-se que o dito acordo, aceita a alteraçao da pronúncia, mas tem regras quanto às alterações da grafia. Felizmente, políticos como Cavaco Silva escrevem pouco. Mas os jornalistas, principalmente os que trabalham na comunicação social escrita, vão ter de fazer um esforço... O uso, o significado, a criação ou eliminação de palavras, as regras de sintaxe, entre outras alterações, permanecem. Isto é, os "lapsus calami" não entram no acordo... Vamos ler...
O nosso Administrador é muito generoso ao falar em "lapsos". Não são lapsos, mas asneiras crassas de quem, tendo obrigação de saber, nada sabe da nossa própria língua. Com a agravante de que são pessoas lidas e ouvidas por muita gente, pelo que "desensinam" quem os ouve e lê. Ainda há pouco tempo mandei uma carta que veio publicada no Diário de Coimbra, verberando os "homens públicos" que dizem "duas gramas" e "de encontro a" em vez de "ao encontro de", que significa exactamente o contrário. Para estes casos é que devia haver uma ASAE, pois os efeitos desta asneiras são muito mais graves que os dos chouriços!
Coitado do PR, nem no recolhimento do seu lar consegue aprender alguma coisa. Também sua excelsa esposa disse, durante a inauguração de um centro de apoio a crianças doentes "devia de haver mais iniciativas como esta".
Quanto à SIC, é um terror. Desde o seqüestro às gramas, júniores, séniores, albaroamentos etc., é um nunca acabar. Isto para não falar nas peças em que os repórteres falam desde Paris.É o resultado do lixo que começou a invadir o ensino há já uns bons anos atrás. Se já agora reparo quando alguém fala ou escreve bem, pergunto-me como será daqui por 10 anos.
Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
“Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso, mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...” “A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance.” “Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos.” “A Aeronáutica, como várias vezes disse, é um complemento da navegação marítima, pois com o progresso da técnica e a rapidez da vida de hoje, era necessário por vezes chegar mais depressa.” “O caminho certo é o que Portugal está seguindo; e mesmo que assim não fosse não há motivo para nos arrependermos ou para arrepiar caminho” [1964] “Eu devo dizer que as incompreensões e as críticas – e quando me refiro ás críticas refiro-me àquelas que não sã...
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Sava-se que o dito acordo, aceita a alteraçao da pronúncia, mas tem regras quanto às alterações da grafia.
Felizmente, políticos como Cavaco Silva escrevem pouco.
Mas os jornalistas, principalmente os que trabalham na comunicação social escrita, vão ter de fazer um esforço...
O uso, o significado, a criação ou eliminação de palavras, as regras de sintaxe, entre outras alterações, permanecem.
Isto é, os "lapsus calami" não entram no acordo...
Vamos ler...
Com a agravante de que são pessoas lidas e ouvidas por muita gente, pelo que "desensinam" quem os ouve e lê. Ainda há pouco tempo mandei uma carta que veio publicada no Diário de Coimbra, verberando os "homens públicos" que dizem "duas gramas" e "de encontro a" em vez de "ao encontro de", que significa exactamente o contrário.
Para estes casos é que devia haver uma ASAE, pois os efeitos desta asneiras são muito mais graves que os dos chouriços!
Disse o dito dirigindo-se aos alunos de uma escola secundária.
Quanto à SIC, é um terror. Desde o seqüestro às gramas, júniores, séniores, albaroamentos etc., é um nunca acabar. Isto para não falar nas peças em que os repórteres falam desde Paris.É o resultado do lixo que começou a invadir o ensino há já uns bons anos atrás. Se já agora reparo quando alguém fala ou escreve bem, pergunto-me como será daqui por 10 anos.