PSD - Eleitores não são parvos


Manuela Ferreira Leite lidera os votos das eleições directas no PSD e deverá ser a próxima líder social-democrata. Aos 67 anos, a antiga ministra será a primeira mulher a assumir a liderança de um partido político em Portugal.

Comentários

eng.rui.silva disse…
Tinha que ser... Só podia ser mesmo o PSD a ter a primeira mulher a assumir a liderança de um partido político em Portugal...

O suposto engenheiro que se cuide, as mulheres quando se empenham, sabem fazer as coisas !!!!
Todos os "defeitos" que os críticos apontam a Sócrates tem-nos Manuela F.L. em dobro. A eleição desta parece-me pois significar que não há alternativa à política de contenção do actual Governo, por muito pouco "atractiva" que esta pareça ser.
ana disse…
"O suposto engenheiro que se cuide, as mulheres quando se empenham, sabem fazer as coisas !!!!"

Mas MFL ou não se empenhou ou não soube. Do seu passado como governante só recordo a contenção, medidas de fundo, nada.
eng.rui.silva disse…
Ó Ana... afinal estamos de acordo!

"Do seu passado como governante só recordo a contenção, medidas de fundo, nada."

100% de acordo, é exactamente igual ao Sr. Sócrates! A mesma coisa!

Razão tem Mário Soares, diziam que ele estava ché ché, que estava meio demente, mas ele é que a sabe toda! Este sim, este é um verdadeiro socialista!

Acho incrível que possam achar que o que o Sr. Sócrates tem feito são políticas de esquerda!

Mais cego que o cego, é que aquele que não quer ver, ou então, que não o deixam ver, se calhar é mais isso
e-pá! disse…
As referências políticas do momento ainda caiem sobre Sócrates, modelam-se aí, embora este viva, tempos sobressaltados, no seu trajecto político.

Cabeças de cartaz, como:

MFL é o novo "Sócrates" do PSD...

Foi-lhe buscar todos os defeitos...

MFL é mulher!... Vai fazer melhor que Sócrates...


Estes “dichotes” – alguns pseudo-freudianos de feira, outros sarcásticos - fazem-me lembar o original e a cópia.

Todavia, numa coisa MFL não é, nem gostará de ser, cópia:
- Ela personifica a direita pesada, credível, madura, com laivos de social-democracia, na área social.
- Mas, sem dúvida, a Direita política e económica.
- Tem ideologia. A da Direita dura, anti-populista, anti-demagógica.
Não tolera os desvarios aparentemente "inspirados" e inconsequentes de Santana Lopes como também não quererá viver à sombra do “pragmatismo” (político económico e social) com que Sócrates iniciou o mandato ( a justificação do deficit orçamental do Estado) e pretendia fazer modo de vida para o futuro.
Finalmente, Sócrates - mostrou na AR - que é incapaz de fazer pontes, concertar políticas, com o PCP e BE.
O Estado Maior do PSD, em minha opinião, um atento e venerando servidor da política de Cavaco Silva, resolveu que chegou a hora de fracturar o País entre Esquerda e Direita. E forçar a tecla nesta solução de confronto e crispação. Começou a ajudar a "arrumar" a Direita, correndo como um cão vadio L F Menezes e cedendo-lhe a sua mais qualificada dama de honor.

A Esquerda que se cuide. Mário Soares, Manuel Alegre, toparam a jogada.
Difícil vai ser fazer com que Louçã e Jerónimo de Sousa, compreenderem como tratar e lidar com este grave problema. Sempre que deixaram o poder escorregar para a Direita, em nome de um autonomia partidária e na falta de confiança no PS, perderam conquistas políticas e sociais que julgavam irreversíveis. Sempre que apoiam o PS, perdem influência política o que permite aos socialistas terem derivas liberais, com o intuito de alargar a base de apoio e manterem-se tranquilos a governar. Esses tempos acabaram.

Mas, como podemos ver, nestas eleições do PSD, aproximam-se fracturas políticas profundas, que tornam obsoletas as estratégias que foram desenvolvidas nos passados 3 anos.

Algo terá de mudar no PS, PCP e BE.
As "demarches" de Soares e M Alegre não são descabidas (como Sócrates as parece achar) nem frutos da caquexia política provenientes de dinossauros socialistas, em extinção física e doutrinária.
São, antes de tudo, uma profunda a sensibilidade política, a lançar lancinantes alertas.
ana disse…
eng.rui.silva

Não pertenço ao PS nem a qualquer outro partido. Isso dá-me a liberdade de concordar ou discordar e de estar sempre, de alma e coração, com aquilo que eu considero a esquerda.E ser de esquerda, hoje, não é o mesmo que sê-lo há uns anos atrás. De resto estes conceitos, esquerda e direita, têm cada vez menos significado. No fundo há dois partidos que nos governam à vez e o que me importa é o que cada um deles faz com o meu dinheiro.
Não me lembro de o PSD ter utilizado o meu dinheiro para combater a corrupção, a fuga aos impostos, a incompetência no ensino, o desperdício na saúde.O PR, hoje tão ligeiro nos bitaites, permitiu que durante os seus governos fossem apadrinhados os males de que hoje tanto se queixa.
Também não me lembro de, nos últimos tempos, um político ser tão odiado por alguns sectores da sociedade como sócrates. E sectores importantes, como os dos magistrados, prof., funcionários públicos, etc. Isso quer dizer alguma coisa.Gostava de ver (cruzes, canhoto!)a oposição fazer melhor com o mesmo dinheiro.Há muito por fazer? Sem dúvida. Mas nós, ralé, arraia miúda, somos a principal força de bloqueio.
Como pode alguém exigir a reabertura de um centro de saúde que não serve para nada, a não ser para encaminhar doentes para o hospital mais próximo? Como pode alguém exigir a reabertura de uma maternidade para fazer meia dúzia de partos, quando todos temos de pagar a sua manutenção quando não faz nenhum? Claro que cada caso é um caso e é assim que deve ser visto mas o pessoal, que há 40 anos não tinha nada e nada exigia, hoje quer um hospital no seu quintal.
As desigualdades sociais neste país são gritantes e vergonhosas mas se alguém tenta moralizar por pouco que seja um sector mais privilegiado, aqui del-rei que fazemos greve.Lembra-se dos magistrados? Pois...
Posso não ter razão, mas sempre digo que o mais importante da revolução está por fazer.
Como habitualmente, tem é-pá! toda a razão; mas ele próprio reconhece que não é fácil mudar seja o que for no PCP.
Anónimo disse…
Ana, boa reflexão e observação, obrigado...

ó sr. Engº. Silva, o senhor está mesmo traumatizado com o tal de suposto engenheiro

Descontraia-se, que isto agora vai com a respeitável senhora, segundo seus desejos um ppouco para o freudianos, como alguém parece já lhe sugeriu...

Uma sugestão engenheiro: esqueça o genero, a raça e os titulos das pessoas, discuta politica, aqui e agora, nos seus aspectos e contextos concretos,

e verá como se sentirá melhor com tantos supostos tanta coisa, com quem temos que lidar diariamente

abraço

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