Espanha – O futuro do PP
Quando Aznar indigitou ou, pelo menos, permitiu a sucessão de Mariano Rajoy foi uma surpresa. O dirigente do PP tinha-se distinguido sempre pela moderação, bonomia e cultura, ao contrário de Aznar, ligado ao Opus Dei, velho franquista, capaz de negociar a compra da mais alta condecoração dos EUA, quer acabou por lhe ser negada, e de se tornar o mais entusiasta dos invasores do Iraque. Rajoy era a face humana do aznarismo.
Rajoy é um homem de consensos, Aznar um extremista que aderiu à causa democrática porque não há ditaduras eternas. Mariano Rajoy é um democrata de perfil europeu, com um toque aristocrático. O seu comportamento, durante a anterior legislatura, não esteve de acordo com a sua maneira de ser. As manifestações de rua com os bispos franquistas, a contestar as decisões legítimas do Governo, não faziam jus ao passado e à postura do líder a quem um revés negou o Governo e remeteu para a oposição.
Aznar é um reaccionário ambicioso e sem escrúpulos, Rajoy é um político moderno e com sentido ético. Aznar deixou o Governo para um lugar na Europa e viu o mordomo dos Açores substituí-lo porque a sua exuberância belicista o tornou impróprio para consumo europeu depois da aventura iraquiana.
As últimas eleições confirmaram Zapatero na chefia do Governo, por mérito próprio, mas não foi Rajoy que perdeu as eleições, foi a tralha aznarista, os detritos franquistas e o clero ultramontano. Rajoy acaba de mudar de rumo e seguir o caminho que era seu, de que a sombra de Aznar o impediu. A nomeação de Gallardón para o acompanhar na lista ao Congresso Nacional do PP, que se realizará entre 20 e 22 de Junho, em Valença, e o consequente afastamento de Esperanza Aguirre, são um sinal inequívoco de moderação.
Aznar, Esperanza Aguirre, María San Gil, Ortega Lara e outros exaltados reaccionários não lhe facilitarão a tarefa mas, em caso de vitória, a Espanha dormirá mais tranquila, os fantasmas ficarão mais longe e Franco será um espectro que desaparece entre a raiva e o ranger de dentes de Aznar e dos seus pouco recomendáveis seguidores.
Rajoy é um homem de consensos, Aznar um extremista que aderiu à causa democrática porque não há ditaduras eternas. Mariano Rajoy é um democrata de perfil europeu, com um toque aristocrático. O seu comportamento, durante a anterior legislatura, não esteve de acordo com a sua maneira de ser. As manifestações de rua com os bispos franquistas, a contestar as decisões legítimas do Governo, não faziam jus ao passado e à postura do líder a quem um revés negou o Governo e remeteu para a oposição.
Aznar é um reaccionário ambicioso e sem escrúpulos, Rajoy é um político moderno e com sentido ético. Aznar deixou o Governo para um lugar na Europa e viu o mordomo dos Açores substituí-lo porque a sua exuberância belicista o tornou impróprio para consumo europeu depois da aventura iraquiana.
As últimas eleições confirmaram Zapatero na chefia do Governo, por mérito próprio, mas não foi Rajoy que perdeu as eleições, foi a tralha aznarista, os detritos franquistas e o clero ultramontano. Rajoy acaba de mudar de rumo e seguir o caminho que era seu, de que a sombra de Aznar o impediu. A nomeação de Gallardón para o acompanhar na lista ao Congresso Nacional do PP, que se realizará entre 20 e 22 de Junho, em Valença, e o consequente afastamento de Esperanza Aguirre, são um sinal inequívoco de moderação.
Aznar, Esperanza Aguirre, María San Gil, Ortega Lara e outros exaltados reaccionários não lhe facilitarão a tarefa mas, em caso de vitória, a Espanha dormirá mais tranquila, os fantasmas ficarão mais longe e Franco será um espectro que desaparece entre a raiva e o ranger de dentes de Aznar e dos seus pouco recomendáveis seguidores.
Comentários
e a Espanha está mui próximo de nós,
pelo que é multiplamente importante conhecer, em detalhe, estes fenómenos que ali se passam
abraço e obrigado artigo