Passos Coelho – uma estrela sem brilho
Pedro Santana Lopes e Manuela Ferreira Leite já são conhecidos, para o bem e para o mal. Faltava Pedro Passos Coelho (PPC).
Este último concorreu com a vantagem de não ter passado e, por isso, não ser vulnerável a acusações por erros passados, como lembrou em sua defesa Fernando Ruas, autarca de Viseu e presidente da ANM.
O pior é não ter programa, ideias ou coerência. Tem uma vaga ideia do que é ser liberal e, por isso, se disse liberal mas sem saber o que a palavra significa sob o ponto de vista económico.
Assim, a sua incultura política obriga-o a dizer que é aquilo que promete não querer ser. Bastou uma jornalista com a lição estudada e uma adversária com conhecimentos de economia para o deixarem de rastos.
A deprimente prestação televisiva à TVI destruiu o mito que o PSD, laboriosamente, se esforçava por construir para um futuro que há-de sair de uma manhã de nevoeiro.
PPC concorreu à liderança do PSD para que o conhecessem. Fala para que o ouçam mas era melhor que se calasse para que continuassem a apreciá-lo.
Este último concorreu com a vantagem de não ter passado e, por isso, não ser vulnerável a acusações por erros passados, como lembrou em sua defesa Fernando Ruas, autarca de Viseu e presidente da ANM.
O pior é não ter programa, ideias ou coerência. Tem uma vaga ideia do que é ser liberal e, por isso, se disse liberal mas sem saber o que a palavra significa sob o ponto de vista económico.
Assim, a sua incultura política obriga-o a dizer que é aquilo que promete não querer ser. Bastou uma jornalista com a lição estudada e uma adversária com conhecimentos de economia para o deixarem de rastos.
A deprimente prestação televisiva à TVI destruiu o mito que o PSD, laboriosamente, se esforçava por construir para um futuro que há-de sair de uma manhã de nevoeiro.
PPC concorreu à liderança do PSD para que o conhecessem. Fala para que o ouçam mas era melhor que se calasse para que continuassem a apreciá-lo.
Comentários
Passos Coelho é um brincalhão que parece não saber concluir os caminhos ínvios por onde se mete, dando uma imagem do neo-liberalismo, absolutamente venal e de uma ligeireza extrema, que não pode ser tomada a sério. É um rabulista.
Num debate da TVI que também versou sobre o SNS, PPC, disse:
"Eu concordo com este princípio de acabar com a universalidade na área da saúde e não só."
Ora bem! Temos um homem na linha de L F Menezes que em 6 meses desmantelava os sectores públicos do Estado. Um verdadeiro Golias. Supomos que entre eles o SNS, que seria,sorrateiramente, substituido por painel de seguros de saúde desde os preços módicos que nada cobrem aos principescos só viáveis para sultões do Médio Oriente petrolífero.
Caro candidato:
Este sistema "não-universal" existe há muito tempo nos EUA.
Tem 45 milhões de americanos sem qualquer tipo de cobertura assistencial (sem sistema de saúde) e, simultaneamente um sofisticado de sistema para ricos, que é mais caro do Mundo.
Caro PPC:
Se tiver tempo, no meio desta bagunça elitoral, tente ver o filme "Sicko" de Michael Moore e depois fale, com racionalidade, aos portugueses.
A campanha anti-SNS do PSD, vai numas futuras eleições custar mais votos ao Partido, que a imagem de irresponsabilidade deixada por Santana Lopes.
Embora não existam assuntos intocáveis, nem tabus, o povo diz, e bem, que "não se deve brincar com o fogo".
Foi essa perigosa brincadeira, potencialmente (socialmente) incendiária, que animou ontem o PSD (desde PPC, MFL e PSL) na TVI.
Mas ficamos a saber que o PSD - através dos 3 candidatos que disfrutam de melhores hipóteses - abandonou a defesa do SNS, como está definido na Constituição em vigor.
Quem brinca com o fogo, queima-se!
Fraca peça de caça do Angelo.