Pode ter razão...

...mas falta-lhe credibilidade.

O presidente da Associação Sindical de Juízes(ASJ), António Martins, considera «inadequadas» as críticas feitas ao mapa judiciário por parte do PRG e do bastonário da Ordem dos Advogados, sublinhando que são reveladoras de uma atitude «incompreensível».

Comentários

Anónimo disse…
É assim mesmo... este SENHOR, até de Justiça percebe! GANDA HOMEM...

Não se esqueçam que está em marcha um Movimento de Apoio à Candidatura do Carlos Esperança - "MOVIMENTO ESPERANÇA REVOLUCIONÁRIO DEMOCRATA ATEÍSTA" (M.E.R.D.A.)

FORÇA ESPERANÇA, CASAL VENTOSO ESTÁ CONTIGO...
Anónimo disse…
Apoio a 100% a M.E.R.D.A

Estou com Carlos Esperança
Anónimo disse…
Vote em Esperança, o único capaz de levar os católicos à matança!

Também eu apoio a MERDA
e-pá! disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
e-pá! disse…
RAZÕES LEVINANAS
OU
ORÇAMENTAIS

A situação do poder judiciário em Portugal, mostra-se extremamente confusa.
AS críticas do PGR e do bastonário da OA, mostram que não houve o cuidado de buscar consensos em matéria politicamente sensível. São aparentemente divergências a mais…

O PGR, Pinto Monteiro, afirmou na AR:
"Esta lei [de Organização e Funcionamento dos Tribunais Judiciais] comete graves atentados ao Estado de Direito Democrático".
Estas declarações, vindo donde vêm e de quem vêm, não são graves, são gravíssimas.

Por outro lado o Bastonário da OA, Marinho Pinto, afirma que o novo mapa promove uma reforma foi feito para agradar aos juízes, promovendo uma «autocracia» no mundo tribunais...
A falta de isenção legislativa é uma grave distúrbio democrático que não pose em tempo algum ser atribuível ao Governo que propõe esta lei. Para isso é que existem negociações de consenso.
Agora entram em funcionamento os mecanismos de controlo do Estado.

O bastonário da Ordem dos Advogados, não se ficou só pela crítica à autocracia, censurou também a 'excessiva concentração de poderes' do Conselho Superior da Magistratura (CSM) e o excesso de juízes conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Marinho Pinto falava na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, aonde foi pronunciar-se sobre o futuro mapa judiciário .
Disse:
'O CSM escolhe os inspectores que fiscalizam o trabalho dos juízes e, em caso de recurso, a decisão será apreciada pelo STJ, cujos juízes são escolhidos pelo próprio Conselho. Isto causa perversões graves', afirmou.

Marinho Pinto criticou o facto de os Tribunais funcionam em regime de autocracia pura.
Acha que é altura de levar um pouco da aragem ao esconsos do nosso sistema judicial e o primeiro passo seria neste caso criar um modelo de gestão democrática, ou seja, participada dos tribunais.
Esta "gestão participada" deve estar incluir o Ministério Público e a própria Ordem dos Advogados. Não apenas juízes, porque torna o modelo autocrático, pouco democrático e perigoso.
Disse criticando a proposta socialista.

Um aparte sobre esta discussão: O nível político da Associação Sindical de Juízes.
(ASJ).

O sindicalista António Martins considerou os modelos de gestão colectiva, defendidos pelo bastonário, tivessem ficado ultrapassados pelo muro de Berlim e acrescentou, mas pelos vistos segundo determinada filosofia de determinadas pessoas, os modelos de gestão colectiva ainda se deviam aplicar em Portugal no século XXI. São modelos ultrapassados, retrógrados e que explicam tudo de quem os propõe", acrescenta.
Salvo o devido respeito, o modelo de gestão comunitário, nem com a construção nem com o derrube do "muro de Berlim", e sua espúria associação com a derrocada dos regimes socialistas no início dos anos 90.
Como sabe os procedimentos comunitários tiveram grande incremento na Idade Média e designavam as cidades emancipadas pela obtenção de carta de governação autónoma, fornecida pelo seu suserano.
O caro sindicalista, V. Exª., parece ter-se perdido nos labirintos históricos e encalhou aí em Novembro de 1989..., isto é, vai buscar ao armário dos fantasmas, máscaras de há quase 30 anos. É obra!
Embora querendo fazer gincana com a História, ficamos de posse de dados que permitem - como fez V. Exª ao bastonário da OA - aferir a acuidade e a modernidade do seu pensamento.
Anónimo disse…
Peço ao Carlos Esperança para criar um blog para dar força ao seu movimento. Segue em baixo as minhas palavras de ordem. Vamos fazer cartazes e encher a rua com o M.E.R.D.A.:


"Com M.E.R.D.A Portugal é de esquerda".

"Com M.E.R.D.A na presidência o ateismo será ciência"

"M.E.R.D.A promete tirar portugal da sanita"
Anónimo disse…
Tou a organizar um jantar comicio junto ao parque nomada de coimbra.

O lugar não é em vão. Trata-se de um local carregado de simbolismo. É uma comunidade que o movimento enaltece pela contribuição para a sociedade, mormente no fornecimento de drogas duras à população. São os justiceiros sociais, o estado proibe mas os ciganos fornecem. Temos pena deles porque o malvado deus cristão esqueceu-se deles na hora da integração.

Quem estiver interessado em participar nesta festa vadia abrirá o arranque de uma longa jornada de luta.

Força Carlos! tu é a Esperança!
Anónimo disse…
Temos Esperança no M.E.R.D.A
Anónimo disse…
Temos o M.E.R.D.A no Esperança
Anónimo disse…
Vamos todos encher o Esperança de algo que ele já é: M.E.R.D.A.
Anónimo disse…
Para os anónimos que intervieram neste post, aí vai um poema a condizer, da autoria de um poeta que se notabilizou na década de setenta do século passado. Que vos faça bom proveito. Eu sei que vão gostar!!!! Do poema, claro.


Poema temperamental



Ó caralho! Ó caralho!
Quem abateu estas aves?
Quem é que sabe? quem é
que inventou a pasmaceira?
Que puta de bebedeira
é esta que em nós se vem
já desde o ventre da mãe
e que tem a nossa idade?
Ó caralho! Ó caralho!
Isto de a gente sorrir
com os dentes cariados
esta coisa de gritar
sem ter nada na goela
faz-nos abrir a janela.
Faz doer a solidão.
Faz das tripas coração.
Ó caralho! Ó caralho!
Porque não vem o diabo
dizer que somos um povo
de heróicos analfabetos?
Na cama fazemos netos
porque os filhos não são nossos
são produtos do acaso
desde o sangue até aos ossos.
Ó caralho! Ó caralho!
Um homem mede-se aos palmos
se não há outra medida
e põe-se o dedo na ferida
se o dedo lá for preciso.
Não temos que ter juízo
o que é urgente é ser louco
quer se seja muito ou pouco.
Ó caralho! Ó caralho!
Porque é que os poemas dizem
o que os poetas não querem?
Porque é que as palavras ferem
como facas aguçadas
cravadas por toda a parte?
Porque é que se diz que a arte
é para certas camadas?
Ó caralho! Ó caralho!
Estes fatos por medida
que vestimos ao domingo
tiram-nos dias de vida
fazem guardar-nos segredos
e tornam-nos tão cruéis
que para comprar anéis
vendemos os próprios dedos.
Ó caralho! Ó caralho!
Falta mudar tanta coisa.
Falta mudar isto tudo!
Ser-se cego surdo e mudo
entre gente sem cabeça
não é desgraça completa.
É como ser-se poeta
sem que a poesia aconteça.
Ó caralho! Ó caralho!
Nunca ninguém diz o nome
do silêncio que nos mata
e andamos mortos de fome
(mesmo os que trazem gravata)
com um nó junto à garganta.
O mal é que a gente canta
quando nos põem a pata.
Ó caralho! Ó caralho!
O melhor era fingir
que não é nada connosco.
O melhor era dizer
que nunca mais há remédio
para a sífilis. Para o tédio.
Para o ócio e a pobreza.
Era melhor. Concerteza.
Ó caralho! Ó caralho!
Tudo são contas antigas.
Tudo são palavras velhas.
Faz-se um telhado sem telhas
para que chova lá dentro
e afogam-se os moribundos
dentro do guarda-vestidos
entre vaias e gemidos.
Ó caralho! Ó caralho!
Há gente que não faz nada
nem sequer coçar as pernas.
Há gente que não se importa
de viver feita aos bocados
com uma alma tão morta
que os mortos berram à porta
dos vivos que estão calados.
Ó caralho! Ó caralho!
Já é tempo de aprender
quanto custa a vida inteira
a comer e a beber
e a viver dessa maneira.
Já é tempo de dizer
que a fome tem outro nome.
Que viver já é ter fome.
Ó caralho! Ó caralho!

Ó caralho!

Joaquim Pessoa
Anónimo disse…
Anónimo de Serviço:

Gostas muito de andar com "ele" na boca!!!!

Estou a ver que também quer um tacho aquando da eleição do Esperança!

ah ah ah ah ah
Anónimo disse…
Na realidade, é verdade, pois recito o poema muitas vezes. Agora, o anónimo, como não sabe recitar poesia, escolhe naturalmente a outra alternativa. Diz quem sabe que, quem escolhe essa via alternativa, também acaba, com o treino, por entender o poema. Diga-me depois se é esse o seu caso.
Anónimo disse…
Mais uma novidade para o comicio festa do M.E.R.D.A:

Cartaz de variedades:

Prémio para o jovem que se destacar na arte de enrolar um charro só com uma mão;(o vencedor será agraciado com um kit aborto rápido)

Recital de poesia do poeta anonimo de serviço. (com a ajuda do comico e intelectual fernando rocha)

Palestra ''fatima é demoniaca'' com a presença da santa da ladeira.

Os participantes que tiverem filhos menores terão direito a um espaço com a baby siter de serviço Paulo Pedroso.
Anónimo disse…
nunca este side foi tão ridicularizado. Parem senão O Carlos Esperança dá em doido.

Mais: como já repararam, o anónimo de serviço é o próprio carlitos Esperança!!

Vai mais uma:

"Com Esperança a presidente, espero não partir nenhum dente! E com Esperança a capitão, espero nunca dar em cristão!"

aaaauuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!!

e salta esperança e salta esperança ole ole!!! hehehe
Anónimo disse…
Raramente é dado observar esta reacção tardia de composições de letras tentando juntar palavras ou libidinosas ou "proibidas", seja capaz de dar tanto gozo.

Desde a instrução primária...que não me ria tanto e ...anonimamente.+-
Anónimo disse…
Queridíssimos: que Jesus me guarde as minhas filhas e os meus filhos!

Celebra-se hoje na Igreja universal a solenidade da Ascensão do Senhor; nalguns locais, por motivos pastorais, é transferida para o próximo Domingo. Como nos aconselhava o nosso Padre, coloquemo-nos no meio dos Apóstolos e das santas mulheres, que são testemunhas deste último mistério da vida de Jesus na terra.

É justo que a Santa Humanidade de Cristo receba a homenagem, a aclamação e a adoração de todas as hierarquias dos Anjos e de todas as legiões dos bem-aventurados da Glória [1]. Queremos unir-nos com todo o coração a essa glorificação do nosso Jesus. Sentimos a urgência de nos agarrarmos com força à graça da salvação que alcançou para nós e, conscientes de que – tal como aos Onze – também a nós nos pode censurar a nossa pouca fé [2], suplicamos-Lhe que imprima no nosso ser a grandeza de uma vida nova, a vida sobrenatural.

O Senhor deixou-nos. Foi para o Céu para nos preparar a mansão definitiva; de lá, da direita do Pai, como repete a Liturgia, a gratia Capitis, a graça da Cabeça chega a todos os membros do Corpo Místico. Antes de partir, encarregou-nos de ir por toda a parte, sem medo, sem respeitos humanos, com fé e optimismo, para difundir os seus ensina­mentos [3].

É evidente a desproporção entre o encargo recebido e as nossas forças: somos tão pouca coisa para tal empreendimento! Mas que segurança nos infunde a sua promessa de que não nos deixará sós, de que nos enviará o Espírito Santo para sermos suas testemunhas até ao último confim da terra! [4] A Ascensão do Senhor é, para cada uma e para cada um, um desafio extraordinário e uma confiança total do Céu.

Mas tu e eu sentimo-nos órfãos; estamos tristes e vamos consolar-nos com Maria [5]. Com estas palavra termina S. Josemaria o seu comentário ao segundo mistério glorioso. Vamos, pois, consolar-nos com a nossa Mãe, para que Ela nos mantenha fiéis, firmemente fiéis, neste compromisso de dar testemunho de Cristo e dos seus ensina­mentos.

Em grande parte do mundo, Maio é o mês de Maria por antonomásia. Lembro-me do entusiasmo com que S. Josemaria se preparava todos os anos para dar à sua vida, nestes dias, um tom especialmente mariano. Pensemos, desde já, que flores nos propomos oferecer a Nossa Senhora nas próximas semanas: que pormenores de piedade no trato com Jesus, seu Filho muito amado, e no trato com Ela; que mortificações no trabalho, nas relações com as outras pessoas, no cumprimento dos nossos deveres familiares, profissionais e sociais. Mesmo que nos pareçam habitualmente coisas pequenas, se as realizarmos com amor e por amor, emanarão o bonus odor Christi [6], o bom odor de Cristo que todo o cristão está chamado a difundir com o seu comportamento, para que as outras pessoas também conheçam e amem Jesus. Concretizaste já o teu plano pessoal para honrar a Senhora durante estes dias?

O mês de Maio está cheio de festas de Nossa Senhora e de recordações marianas da história do Opus Dei, que servem para avivar em nós os sentimentos filiais do nosso coração, à medida que passam os dias. Gostaria, com estas linhas, de vos ajudar nisto.

Amanhã, dia 2, é o aniversário daquela peregrinação com que S. Josemaria come­çou o costume da Romaria de Maio. Já passaram 73 anos e, desde esse dia, quantos milhares e milhares de visitas de filhas e filhos recebeu Nossa Senhora, em todo o mundo, seguindo as pegadas da que o nosso Padre fez!

Cuidemos o carácter familiar que S. Josemaria imprimiu a este Costume mariano do Opus Dei, desde o princípio. Referindo-se à peregrinação de 2 de Maio de 1935, escrevia anos mais tarde: não era uma romaria no sentido habitual. Não era ruidosa nem multitudinária. Íamos apenas três. Respeito e estimo essas outras manifestações públicas de piedade, mas, pessoalmente, prefiro tentar oferecer a Maria o mesmo carinho e o mesmo entusiasmo por meio de visitas pessoais, ou em pequenos grupos, com intimidade [7].

São tantas as intervenções da Virgem Maria a favor dos seus filhos! A maior parte das vezes são acções que passam ocultas na história da humanidade mas que iluminam interiormente a vida dos seus destinatários, lhes dão forças para melhorar, para aspirar à árdua, mas acessível, meta da união com Deus, a santidade. Estas intervenções, e as respostas generosas que suscitam, mostrarão toda a sua importância quando forem patentes no último dia. Esforcemo-nos por olhar todos os acontecimentos e circunstâncias como o nosso Padre, com olhos de eternidade.

Mas, além disso, Nossa Senhora não poupa – assim o quer Deus – as suas intervenções em favor das pessoas, sobretudo naquelas épocas da história em que os homens estão mais necessitados. Guadalupe, Lurdes, Fátima..., e outras manifestações marianas reconhecidas pela Igreja, são só uma pequena amostra da solicitude de Maria, que se derrama sobre os seus filhos indigentes; Ela é a boa Mãe que usa todos os recursos para nos levar ao arrependimento, para nos conduzir novamente a Cristo, para nos introduzir mais na intimidade divina.

No dia 13 de Maio recordamos uma daquelas manifestações: a primeira apari­ção da Santíssima Virgem Maria em Fátima. Que ressoe nos nossos ouvidos a mensagem de oração, de conversão, de reparação pelos pecados, que com tanta força se difunde daquele santuário mariano. Como é lógico, agradeçamos especialmente a protec­ção que Nossa Senhora dispensou ao Papa João Paulo II, salvando a sua vida do atentado de 13 de Maio de 1981. E recordemos também, com agradecimento, as muitas vezes que S. Josemaria se prostrou perante Ela na capelinha, impetrando o seu auxílio maternal para a Igreja, para a Obra, para todas as almas. Repetiu frequentemente que aquele lugar era o seu "refúgio".

Falei de Lurdes – comemora-se este ano o 150º aniversário das aparições – e vêm à minha memória as vezes em que o nosso Fundador recorreu à nossa Mãe naquele recanto dos Pirinéus. Peço-lhe que todos os fiéis do Opus Dei e as pessoas que se aproximam dos nossos apostolados cultivem, tal como S. Josemaria, o desejo de crescer diariamente em amor e devoção à Virgem Santíssima.

A advocação de Nossa Senhora de Guadalupe, tão unida à evangelização do Novo Mundo, está muito presente também na história mariana do Opus Dei. Nos próximos dias recordaremos a novena de S. Josemaria a Nossa Senhora, na Basílica da Cidade do Méxi­co, de 16 a 24 de Maio de 1970, que foi a razão principal da sua primeira viagem ao continente americano. Tive a dita – considero-a uma graça muito especial de Deus – de acom­pa­nhar o nosso Padre na sua oração pela Igreja e pela Obra. Anos mais tarde, em finais de Abril de 1983, voltei a Guadalupe, desta vez acompanhando o queridíssimo D. Álvaro, para dar graças a Nossa Senhora por ter escutado a ardente oração do nosso Padre.

São inumeráveis os ensinamentos que podemos tirar daqueles dias de 1970. Convido-vos agora a considerar a grandeza de coração do nosso Fundador. Recordo muito bem o último dia da novena, 24 de Maio. Como em todos os dias, rezámos o Rosário. Antes dos mistérios gloriosos, S. Josemaria animou-nos a pedir pelas neces­si­dades do mundo inteiro. Europa, Ásia, África e Oceania passaram diante dos nossos olhos através das palavras do nosso Padre, enquanto deixávamos nas mãos benditas de Nossa Senhora as necessidades, preocupações e ânsias dos milhões de pessoas que enchem a terra. Imitemo-lo neste anseio de estender os frutos da Redenção de Cristo por todos os lugares e entre todas as pessoas.

O dia 31 de Maio é também festa da nossa Mãe. Mal o Arcanjo Gabriel lhe comunicou o próximo nascimento de S. João Baptista, levantou-se Maria e foi com pressa às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel [8]. Já tendes na imaginação a cena que contemplamos todos os dias no segundo mistério gozoso do terço: a chegada de Maria, as palavras de Isabel, os saltos de júbilo de S. João Baptista ainda não nascido... Depois ficou em casa da sua prima uns três meses, para ajudá-la em tudo o que fosse preciso. Quanto pode a presença de Maria! Comentando este facto, S. Ambrósio escreve: «se só a sua entrada [naquela casa] produziu um efeito tão grande que, com a saudação de Maria, o menino saltou de alegria no seio materno e a mãe ficou cheia do Espírito Santo, em quanto avaliaremos os efeitos da presença de Maria durante tanto tempo?» [9].

Podemos aplicar à nossa resposta ao Senhor as palavras deste Padre e Doutor da Igreja. Se nos esforçarmos por estar muito perto da Virgem Santíssima, neste mês de Maio e sempre, quantas graças se derramarão sobre as nossas almas! Entre outras, a grande alegria de nos sentirmos amigos e filhos de Deus.

A presença da Virgem Maria em cada um dos nossos dias converte-se na melhor escola de oração. Dizia-o o Papa Bento XVI há uns meses. S. Lucas diz-nos duas vezes que Nossa Senhora "guardava todas estas coisas e as meditava no seu coração" (Lc 2, 19; cfr. 2, 51). Era uma pessoa em colóquio com Deus, com a palavra de Deus, e também com os acontecimentos através dos quais Deus lhe falava. O Magnificat é um "tecido" de palavras da Sagrada Escritura e mostra-nos como Maria viveu em colóquio permanente com a palavra de Deus e, assim, com o próprio Deus (...). Aprendamos de Maria a falar pessoalmente com o Senhor, ponderando e conser­vando na nossa vida e no nosso coração a palavra de Deus, para que se converta em verdadeiro alimento para cada um. Deste modo, Maria guia-nos numa escola de oração, num contacto pessoal e profundo com Deus [10].

Antes de acabar quero pedir-vos que rezeis pelos fiéis do Opus Dei que vão receber a ordenação sacerdotal, em Roma, no próximo dia 24. Que Nosso Senhor, por intercessão da sua Santíssima Mãe, os faça santos, doutos e alegres.

No mês que acaba de passar fiz duas breves viagens, uma a Inglaterra e outra à Áustria, para alentar os fiéis e cooperadores da Prelatura no seu trabalho apostólico ao serviço da Igreja. Com a viva recordação do nosso Padre e de D. Álvaro, fui rezar a Nossa Senhora de Willesden, em Londres, e a Maria Pötsch, em Viena. Também nesses lugares – como na Aparecida, em Luján, Lo Vásquez, etc. – S. Josemaria deixou toda a Obra sob o manto de Nossa Senhora. Aprendamos a seguir este caminho de auxílio seguro.

Em Viena, prolongando a oração de S. Josemaria em 1955, recorri à Stella Orientis pedindo a sua ajuda para a tarefa apostólica que já estamos a levar a cabo em bastantes países do centro e do leste da Europa, antes submetidos ao comunismo, e nos outros que esperam por nós: Roménia, Bulgária, Ucrânia, Bielorússia... Pensas acompanhar todos os que, no mundo, recorrerem a Nossa Senhora fazendo romarias? Que dirás às pessoas que te rodeiam sobre a grandeza de Nossa Senhora e sobre a sua omnipotência suplicante? Pensaste no modo de dirigir o teu olhar com mais afecto para as suas imagens? Rezarás com mais piedade as Avé-Marias?

Normalmente, no dia 1 de Maio comemora-se a festa de S. José Operário. Dirijo­‑me ao Santo Patriarca para que nos ensine a ter com a sua Esposa virginal muitas delicadezas ao longo das próximas semanas e sempre.


Com todo o afecto, abençoa-vos

o vosso Padre

+ Javier



Roma, 1 de Maio de 2008




[1] S. JOSEMARIA, Santo Rosário, II mistério glorioso.
e-pá! disse…
CE:

Quem nunca assistiu ao desenrolar de uma epidemia é olhar para o desenrolar dos comentários deste post...
paradigmático!

E não há vacina que lhe pegue...
Anónimo disse…
E-pá, também quer pertencer ao M.E.R.D.A.

Vai ser o principal merdoso !

ihihihih
Anónimo disse…
O e-pá tem toda a razão. É uma verdadeira epidemia. Mas é uma epidemia de merda, pois não houve praticamente nenhum comentário, dos que hostilizam o C. Esperança, que não utilizasse o vocábulo. Fez bem o anónimo de serviço em meter-lhes nas mãos "O Caralho", digo, o poema "Caralho", do Joaquim Pessoa, para ver se eles passavam a escrever outras coisas.
Anónimo disse…
Outro anónimo que gosta de caralhos!

Irra... vou-me já embora daqui! este blog é uma cambada de "bichas" ou melhor "bichinhas"

uiiiiiiiiiiii
Anónimo disse…
Não se vá embora, caro anónimo. O seu problema é perceber pouco de poesia. Leia outra vez o poema, agarre nele, deixe-o entrar dentro de si, devagarinho, e vai ver que vai compreendê-lo. Depois, o normal, é ficar viciado na poesia. Mas, se isso acontecer, garanto-lhe que não digo nada à sua mulher.
Admirado?! Não se admire! É que no melhor pano cai a nódoa.
Um abração do anónimo a quem chamou "bicha".

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