Momento de poesia
O meu Natal
… E vieram Reis de terras diferentes,
Por montes e gelos,
Trazendo no dorso dos dóceis camelos,
Estranhos presentes!
(Eram roupas finas e livros de versos,
Perfumes e mimos de luxo diversos…)
Nos Céus uma estrela – um ponto de luz –
Mostrava o caminho direito a Jesus.
Lá longe, em Belém,
Ao redor do berço de palha centeia,
Juntava-se o povo da Judeia,
Sem faltar ninguém.
Só o Rei Herodes – maldito que ele seja! –
Espuma de raiva, medita vinganças,
E doido de inveja,
Manda os seus soldados matar crianças!
Quantos inocentes, num dia morreram!
Os rios, vermelhos de sangue correram…
Salvou-se Jesus!
Porque Ele nascera com outro fadário:
Subir ao Calvário
E morrer, pregado nos braços da Cruz!
Nos meus pensamentos, confusos e vagos,
Eu vivo em Belém
E tenho, também,
Na minha arribana, presentes de Magos!
Não me chamo Cristo, nem prego doutrina,
Nem saro doentes pousando-lhe a mão.
Mas uma Cigana já me leu a sina
E disse que eu tenho um estranho condão…
E eu não sou Mártir, nem Rei, nem Profeta,
Mas sou quase tanto…
Pois disse a Cigana, que a alma de um Poeta
Parece-se muito com a alma de um Santo.
Mentira ou verdade, é lá com os ciganos…
Só sei que os Reis Magos, de longes paragens,
Se lembram de mim, quando eu faço anos,
… E vieram Reis de terras diferentes,
Por montes e gelos,
Trazendo no dorso dos dóceis camelos,
Estranhos presentes!
(Eram roupas finas e livros de versos,
Perfumes e mimos de luxo diversos…)
Nos Céus uma estrela – um ponto de luz –
Mostrava o caminho direito a Jesus.
Lá longe, em Belém,
Ao redor do berço de palha centeia,
Juntava-se o povo da Judeia,
Sem faltar ninguém.
Só o Rei Herodes – maldito que ele seja! –
Espuma de raiva, medita vinganças,
E doido de inveja,
Manda os seus soldados matar crianças!
Quantos inocentes, num dia morreram!
Os rios, vermelhos de sangue correram…
Salvou-se Jesus!
Porque Ele nascera com outro fadário:
Subir ao Calvário
E morrer, pregado nos braços da Cruz!
Nos meus pensamentos, confusos e vagos,
Eu vivo em Belém
E tenho, também,
Na minha arribana, presentes de Magos!
Não me chamo Cristo, nem prego doutrina,
Nem saro doentes pousando-lhe a mão.
Mas uma Cigana já me leu a sina
E disse que eu tenho um estranho condão…
E eu não sou Mártir, nem Rei, nem Profeta,
Mas sou quase tanto…
Pois disse a Cigana, que a alma de um Poeta
Parece-se muito com a alma de um Santo.
Mentira ou verdade, é lá com os ciganos…
Só sei que os Reis Magos, de longes paragens,
Se lembram de mim, quando eu faço anos,
Com lindos presentes e gratas mensagens!
a) Armando Moradas Ferreira
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