A tragédia da Madeira
A catástrofe que atingiu a Madeira só espantou pela dimensão e violência da devastação que em poucas horas transformou a cidade do Funchal num campo de lama e de morte, imagem de uma batalha perdida contra a fúria da água e do vento.
Seria de mau gosto fazer, com o sofrimento dos madeirenses, o obsceno aproveitamento político que alguns abutres, agora silenciosos, fizeram com a tragédia da ponte de Entre-os-Rios, mas é altura para o diagnóstico sobre as causas que ultrapassam os fenómenos naturais cujo número, dimensão e intensidade ameaçam agravar-se com as previsíveis alterações climáticas.
A construção desregrada, sem respeito pelas linhas de água ou – pasme-se – no próprio leito das ribeiras, não pode exonerar de responsabilidades quem faz e aprova os célebres PDMs (Planos Directores Municipais) ou quem os ignora e autoriza a violação.
Não está em causa apenas a Madeira, é o País inteiro que está sob escrutínio da opinião pública. Quem deixou construir hotéis e piscinas na orla marítima, de Caminha a Vila Real de Santo António, sobre dunas ou em terrenos abaixo do nível do mar? Quem autorizou as vivendas e restaurantes sobre as arribas sem respeito pelo impacto visual e a estabilidade das rochas? E quem solicitou tais atropelos ambientais?
A falta da regionalização administrativa, com as cinco regiões-plano, capazes de massa crítica para se contraporem aos desmandos municipais, abandonou o ordenamento do território nacional ao poder discricionário de caciques e de fiscais, capazes de fecharem os olhos sem medirem as consequências.
Para lá do perigo iminente que correm as regiões ribeirinhas, todos seremos chamados a pagar as catástrofes anunciadas. Hoje na Madeira, amanhã na Caparica ou no Algarve.
Seria de mau gosto fazer, com o sofrimento dos madeirenses, o obsceno aproveitamento político que alguns abutres, agora silenciosos, fizeram com a tragédia da ponte de Entre-os-Rios, mas é altura para o diagnóstico sobre as causas que ultrapassam os fenómenos naturais cujo número, dimensão e intensidade ameaçam agravar-se com as previsíveis alterações climáticas.
A construção desregrada, sem respeito pelas linhas de água ou – pasme-se – no próprio leito das ribeiras, não pode exonerar de responsabilidades quem faz e aprova os célebres PDMs (Planos Directores Municipais) ou quem os ignora e autoriza a violação.
Não está em causa apenas a Madeira, é o País inteiro que está sob escrutínio da opinião pública. Quem deixou construir hotéis e piscinas na orla marítima, de Caminha a Vila Real de Santo António, sobre dunas ou em terrenos abaixo do nível do mar? Quem autorizou as vivendas e restaurantes sobre as arribas sem respeito pelo impacto visual e a estabilidade das rochas? E quem solicitou tais atropelos ambientais?
A falta da regionalização administrativa, com as cinco regiões-plano, capazes de massa crítica para se contraporem aos desmandos municipais, abandonou o ordenamento do território nacional ao poder discricionário de caciques e de fiscais, capazes de fecharem os olhos sem medirem as consequências.
Para lá do perigo iminente que correm as regiões ribeirinhas, todos seremos chamados a pagar as catástrofes anunciadas. Hoje na Madeira, amanhã na Caparica ou no Algarve.
Ponte Europa / Sorumbático
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João
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