Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
Sejamos claros e concisos.
A unificação da Itália tornou Pio IX um vencido, na disputa que travou pela manutenção de poderes temporais.
A maneira como resolveu a famosa "questão romana" foi mais um clamoroso erro de Mussolini e uma cedência em toda a linha às pretensões do Vaticano, reivindicadas sob insidiosas manobras diplomáticas, nunca cabalmente esclarecidas...
De facto, o secretismo que rodeia os arquivos do Vaticano tornam uma parte substantiva da História Universal, uma nebulosa. E essa situação permite ao Vaticano, sempre que lhe convém, "inculcar" a História.
Na verdade, todos sabemos que em 1929 Mussolini necessitava do apoio da ICAR, para se consolidar no poder e implantar o fascismo.
O Tratado de latrão pode, muito bem, ter sido a moeda de troca. Provavelmente, nunca o saberemos.
As perdulárias indemnizações monetárias concedidas por Mussolini a Pio XI, pelas perdas territoriais (que tinham "acontecido" há mais de 60 anos!) foram, nem mais, nem menos, uma autêntico assalto ao erário público italiano...
Adiante.
Uma outra cláusula do Tratado de Latrão determinava que o
ensino religioso tornava-se obrigatório nas escolas italianas.
Os problema relacionados com este preceito têm perdurado até hoje.
A recente condenação da Itália, por um Tribunal europeu, devido à permanência de crucifixos nas Escolas públicas é, ainda, uma reminiscência desse passado distante...e, vergonhoso.
Nada há a comemorar pelo modo como se solucionou a famosa "questão romana".
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