Finalmente, “boas” notícias de Bruxelas…
A especulação sobre a situação orçamental e da dívida externa grega sofreu um rude golpe, com o accionamento de fortes medidas de coesão tomadas no seio da UE e pelo Banco Central Europeu.
A persistente especulação dos hedge funds americanos, isto é, fundos de cobertura de investimentos alternativos não sujeitos monitorização das agências reguladoras, contra a dívida grega, parece ter claudicado.
Os bancos e companhias de seguros compreenderam que estavam sob um clima de pânico orquestrado que, atingindo, neste momento, a Grécia, o seu objectivo final seria "encurralar", na globalidade, a zona euro.
Diversas tentativas das agências de rating no sentido de “alargar” este pânico a Portugal e Espanha, faziam parte desta estratégia.
Os investidores recomeçaram a negociar a dívida grega, ajudando, com essa medida, a desanuviar os mercados.
A intervenção do Banco Central Europeu que decidiu actuar no “mercado secundário” – já que não pode “emprestar” dinheiro aos países em dificuldades - revelou-se fundamental para esta manobra de reequilíbrio dos mercados.
Todavia, segundo informações da diplomacia europeia, o apoio concertado da UE terá, também, uma forte vertente política que se dirigirá fundamentalmente aos mercados.
A UE deixou, ontem, claro e de modo inequívoco que Atenas cumprirá as suas obrigações, quaisquer que sejam as circunstâncias que se venham a verificar.
Esta posição política é a melhor garantia sobre os títulos de dívida gregos. E, por contaminação, funcionará perante os mercados, para outros Países da zona euro, como, p. exº., Portugal.
Esperemos, nos próximos dias, pelas reacções das agências de rating e estejamos atentos à evolução do mercado bolsista.
É óbvio que não existem “almoços grátis”. A EU vai accionar mecanismos de ajuda aos Países com dificuldades orçamentais e no cumprimento do serviço da dívida. Exigirá, por outro lado, contrapartidas. Estas pairam sobre os Orçamentos destes Países, condicionado o acolhimento de drásticas e necessárias medidas de contenção.
Portugal, não vivendo uma situação comparável à grega, como sugeriu Almunia - de modo infeliz e inexacto – tem pela frente a difícil tarefa de corrigir, em reduzido tempo, o deficit orçamental, diminuir a sua divida externa, retomar a expansão económica e pôr cobro à chaga social que é uma intolerável taxa de desemprego.
Mas, o mais importante, é constatar que, finalmente, Bruxelas emite para o Mundo, uma inequívoca mensagem de solidariedade política da UE.
A persistente especulação dos hedge funds americanos, isto é, fundos de cobertura de investimentos alternativos não sujeitos monitorização das agências reguladoras, contra a dívida grega, parece ter claudicado.
Os bancos e companhias de seguros compreenderam que estavam sob um clima de pânico orquestrado que, atingindo, neste momento, a Grécia, o seu objectivo final seria "encurralar", na globalidade, a zona euro.
Diversas tentativas das agências de rating no sentido de “alargar” este pânico a Portugal e Espanha, faziam parte desta estratégia.
Os investidores recomeçaram a negociar a dívida grega, ajudando, com essa medida, a desanuviar os mercados.
A intervenção do Banco Central Europeu que decidiu actuar no “mercado secundário” – já que não pode “emprestar” dinheiro aos países em dificuldades - revelou-se fundamental para esta manobra de reequilíbrio dos mercados.
Todavia, segundo informações da diplomacia europeia, o apoio concertado da UE terá, também, uma forte vertente política que se dirigirá fundamentalmente aos mercados.
A UE deixou, ontem, claro e de modo inequívoco que Atenas cumprirá as suas obrigações, quaisquer que sejam as circunstâncias que se venham a verificar.
Esta posição política é a melhor garantia sobre os títulos de dívida gregos. E, por contaminação, funcionará perante os mercados, para outros Países da zona euro, como, p. exº., Portugal.
Esperemos, nos próximos dias, pelas reacções das agências de rating e estejamos atentos à evolução do mercado bolsista.
É óbvio que não existem “almoços grátis”. A EU vai accionar mecanismos de ajuda aos Países com dificuldades orçamentais e no cumprimento do serviço da dívida. Exigirá, por outro lado, contrapartidas. Estas pairam sobre os Orçamentos destes Países, condicionado o acolhimento de drásticas e necessárias medidas de contenção.
Portugal, não vivendo uma situação comparável à grega, como sugeriu Almunia - de modo infeliz e inexacto – tem pela frente a difícil tarefa de corrigir, em reduzido tempo, o deficit orçamental, diminuir a sua divida externa, retomar a expansão económica e pôr cobro à chaga social que é uma intolerável taxa de desemprego.
Mas, o mais importante, é constatar que, finalmente, Bruxelas emite para o Mundo, uma inequívoca mensagem de solidariedade política da UE.
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