GRÉCIA: vítima do neoliberalismo?
Foto: Atenas a "ferro e "fogo" em tempos de crise...
Angela Merckel expressou a sua profunda (…e furiosa) indignação sobre a questão da dívida grega.
Disse:
“É escandaloso que os bancos de investimento – que já nos empurraram para um precipício – tenham, concomitantemente, colaborado na falsificação das estatísticas dos deficits orçamentais da Grécia.”…
Cristine Lagarde, ministra da Economia e das Finanças de França, interrogou publicamente:
- Esta “maquilhagem das contas” é legal?
No seio da UE, nomeadamente, no âmbito dos Países que integram a zona Euro, a desolação é total!
A Grécia, adulterou, segundo dados apurados recentemente, repetidamente, a extensão real do seu deficit público. Não o fez de forma isolada e inadvertida.
Sabe-se, agora, conforme relata o New York Times de 14.02.2010. link que Atenas recorreu a parceiros (bancos americanos) para elaborar “contabilidades criativas”, com o fim o manipular as contas públicas perante a UE.
Assim, o Banco de investimentos americano Goldman Sachs numa operação de "cross currency swap" terá conseguido diminuir artificialmente de um bilião de euros à dívida pública grega, nomeadamente em 2002, quando o dracma (a mais antiga moeda em circulação no mundo), foi substituída pelo Euro.
Angela Merckel expressou a sua profunda (…e furiosa) indignação sobre a questão da dívida grega.
Disse:
“É escandaloso que os bancos de investimento – que já nos empurraram para um precipício – tenham, concomitantemente, colaborado na falsificação das estatísticas dos deficits orçamentais da Grécia.”…
Cristine Lagarde, ministra da Economia e das Finanças de França, interrogou publicamente:
- Esta “maquilhagem das contas” é legal?
No seio da UE, nomeadamente, no âmbito dos Países que integram a zona Euro, a desolação é total!
A Grécia, adulterou, segundo dados apurados recentemente, repetidamente, a extensão real do seu deficit público. Não o fez de forma isolada e inadvertida.
Sabe-se, agora, conforme relata o New York Times de 14.02.2010. link que Atenas recorreu a parceiros (bancos americanos) para elaborar “contabilidades criativas”, com o fim o manipular as contas públicas perante a UE.
Assim, o Banco de investimentos americano Goldman Sachs numa operação de "cross currency swap" terá conseguido diminuir artificialmente de um bilião de euros à dívida pública grega, nomeadamente em 2002, quando o dracma (a mais antiga moeda em circulação no mundo), foi substituída pelo Euro.
Os cidadãos europeus deverão interrogar-se:
Quanto tempo terão de esperar para que o sector financeiro mundial seja objecto de uma regulação rigorosa e eficiente?
Qual o interesse da banca dos EUA em arrastar a Grécia para o precipício? Contagiar a “zona Euro” da UE?
Interessaria, também, conhecer se, acaso, a Grécia precisar de fundos, para combater o deficit orçamental e a dívida pública, quais as restrições para um eventual empréstimo que o banco Goldman Sachs imporá ao actual 1º. Ministro grego?
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