Notas Soltas - Fevereiro / 2010
Haiti – É nas grandes tragédias que a Humanidade mostra o melhor e o pior de si própria, desde os que deixam tudo para socorrer os outros aos que contrabandeiam falsos órfãos para os venderem a 10 mil dólares. Foram presos dez missionários americanos.
ETA – O terrorismo basco, responsável por muitas centenas de mortos, apavora a Espanha. Com bases em França, estendeu os tentáculos a Portugal, instalou-se em Óbidos e mostrou que o combate ao terrorismo exige a colaboração internacional.
Política – Não é com ataques permanentes e insidiosos ao carácter do primeiro-ministro que se substitui o Governo, é com estabilidade e coerência política nos partidos que aspiram a governar e com vitórias eleitorais.
Crise – Há quem não interiorize a gravidade da crise mundial e particularmente a de Portugal onde reclamam os que mais têm sem pensar que, um dia, os que nada têm, lhes vão exigir o que precisam.
Ucrânia – Por razões étnicas, as eleições dividem o país ao meio, entre os que a Rússia atrai e os que a União Europeia seduz, sentimentos que alimentam o conflito de interesses que resistiu à guerra fria e se agrava com a falta de combustíveis.
Irlanda do Norte – A luta entre católicos e anglicanos, através dos respectivos braços armados, é fruto de ódio antigo que ameaça matar de novo, após a precária paz laboriosamente conseguida. As ameaças de morte prosseguem.
Nelson Mandela – Vinte anos após a sua libertação é a maior referência viva da África do Sul e, quiçá, do Mundo, pela coragem, inteligência e isenção. Mas o melhor exemplo e a maior virtude residem na sua enorme tolerância e capacidade de perdoar.
Vaticano – Há 81 anos, em 11 de Fevereiro, a Itália e o Vaticano puseram termo à «Questão Romana», com os Acordos de Latrão. Mussolini concedeu à Igreja largas somas de dinheiro, assinou uma Concordata e tornou obrigatório o ensino da religião católica nas escolas públicas.
Face Oculta – Ou o Governo organizou uma tenebrosa campanha para dominar a comunicação social (com risco de a legar a um Governo diferente) ou há uma sombria orquestração contra o PS através de ataques ao carácter do seu líder.
Vítor Constâncio – É uma desolação para alguns que o BCE reconheça nele um dos mais competentes supervisores dos bancos centrais e que a Europa tenha resistido melhor do que os EUA à turbulência financeira da crise.
Banco de Portugal – É uma das raras instituições que sempre gozou de notável prestígio e competência. Nem os vendavais financeiros nem a maledicência o abateram. Não pode ficar, agora, com a presidência à mercê da cobiça e de lutas partidárias.
Fernando Nobre – O segundo candidato que anunciou a disposição para disputar eleições para presidente da República tem um imaculado percurso cívico e humanitário a seu favor e um modesto e sinuoso percurso político contra ele.
Liberdade de expressão – Duvidar da liberdade que existe em Portugal é ofender os jornalistas que lutaram contra a censura e o exame prévio e insultar a comunicação social de hoje onde é mais fácil ofender os governantes do que defender os políticos.
Escutas – A violação do segredo de justiça pelos que o devem guardar, agravada pela insânia e ânsia de protagonismo dos líderes dos exóticos sindicatos de magistrados, estão a destruir um dos pilares do Estado de direito – a Justiça, o único poder não eleito.
Jornalismo – Quando figuras patéticas, Moura Guedes, Mário Crespo, Moniz e Saraiva, passam a heróis é porque a ética foi exonerada e os escândalos e julgamentos populares substituíram as serenas audiências dos tribunais.
Madeira – A violência da tempestade, a incúria na prevenção das catástrofes e a desordem da construção civil causaram uma tragédia de proporções brutais que semeou a desolação e o luto. No dia 20 todos nos sentimos madeirenses.
Laicidade – O véu que tapa a cara da mulher islâmica é o convite ao extremismo, um ultraje à igualdade de géneros e uma ofensa à tradição secular europeia. Nunca se sabe se é escolha pessoal, imposição do marido, desafio ao estado laico ou tudo junto.
Islamismo – A UE não exige aos estados árabes reciprocidade no respeito por todas as religiões e pelo livre-pensamento. Os negócios deixam à solta os pregadores do ódio que, nas madraças e mesquitas, combatem a laicidade e fanatizam as crianças.
Cuba – A morte do preso político Orlando Zapata e a prisão de dissidentes são nódoas que corroem o regime. Resistiu ao boicote injusto, conseguiu elevados níveis de educação e saúde, mas não conseguiu conciliar a liberdade e caminha para o ocaso.
Venezuela – Uma das muitas falhas eléctricas interrompeu Hugo Chávez num dos seus monólogos televisivos. Eleito com notáveis índices de popularidade não resistiu à pulsão populista e autoritária. O apagão foi a metáfora do fim que se aproxima.
Líbia – A Suíça recebeu o apoio das Nações Unidas, de Paris e de Bruxelas, após o apelo à guerra santa contra a Confederação Helvética pelo facínora de Alá, Muammar Kadhafi, em plena crise diplomática entre os dois países.
Chile – O mês termina com mais uma catástrofe, desta vez um terramoto, com o número de vítimas a aproximar-se do milhar e a tragédia a arruinar a economia e o País.
ETA – O terrorismo basco, responsável por muitas centenas de mortos, apavora a Espanha. Com bases em França, estendeu os tentáculos a Portugal, instalou-se em Óbidos e mostrou que o combate ao terrorismo exige a colaboração internacional.
Política – Não é com ataques permanentes e insidiosos ao carácter do primeiro-ministro que se substitui o Governo, é com estabilidade e coerência política nos partidos que aspiram a governar e com vitórias eleitorais.
Crise – Há quem não interiorize a gravidade da crise mundial e particularmente a de Portugal onde reclamam os que mais têm sem pensar que, um dia, os que nada têm, lhes vão exigir o que precisam.
Ucrânia – Por razões étnicas, as eleições dividem o país ao meio, entre os que a Rússia atrai e os que a União Europeia seduz, sentimentos que alimentam o conflito de interesses que resistiu à guerra fria e se agrava com a falta de combustíveis.
Irlanda do Norte – A luta entre católicos e anglicanos, através dos respectivos braços armados, é fruto de ódio antigo que ameaça matar de novo, após a precária paz laboriosamente conseguida. As ameaças de morte prosseguem.
Nelson Mandela – Vinte anos após a sua libertação é a maior referência viva da África do Sul e, quiçá, do Mundo, pela coragem, inteligência e isenção. Mas o melhor exemplo e a maior virtude residem na sua enorme tolerância e capacidade de perdoar.
Vaticano – Há 81 anos, em 11 de Fevereiro, a Itália e o Vaticano puseram termo à «Questão Romana», com os Acordos de Latrão. Mussolini concedeu à Igreja largas somas de dinheiro, assinou uma Concordata e tornou obrigatório o ensino da religião católica nas escolas públicas.
Face Oculta – Ou o Governo organizou uma tenebrosa campanha para dominar a comunicação social (com risco de a legar a um Governo diferente) ou há uma sombria orquestração contra o PS através de ataques ao carácter do seu líder.
Vítor Constâncio – É uma desolação para alguns que o BCE reconheça nele um dos mais competentes supervisores dos bancos centrais e que a Europa tenha resistido melhor do que os EUA à turbulência financeira da crise.
Banco de Portugal – É uma das raras instituições que sempre gozou de notável prestígio e competência. Nem os vendavais financeiros nem a maledicência o abateram. Não pode ficar, agora, com a presidência à mercê da cobiça e de lutas partidárias.
Fernando Nobre – O segundo candidato que anunciou a disposição para disputar eleições para presidente da República tem um imaculado percurso cívico e humanitário a seu favor e um modesto e sinuoso percurso político contra ele.
Liberdade de expressão – Duvidar da liberdade que existe em Portugal é ofender os jornalistas que lutaram contra a censura e o exame prévio e insultar a comunicação social de hoje onde é mais fácil ofender os governantes do que defender os políticos.
Escutas – A violação do segredo de justiça pelos que o devem guardar, agravada pela insânia e ânsia de protagonismo dos líderes dos exóticos sindicatos de magistrados, estão a destruir um dos pilares do Estado de direito – a Justiça, o único poder não eleito.
Jornalismo – Quando figuras patéticas, Moura Guedes, Mário Crespo, Moniz e Saraiva, passam a heróis é porque a ética foi exonerada e os escândalos e julgamentos populares substituíram as serenas audiências dos tribunais.
Madeira – A violência da tempestade, a incúria na prevenção das catástrofes e a desordem da construção civil causaram uma tragédia de proporções brutais que semeou a desolação e o luto. No dia 20 todos nos sentimos madeirenses.
Laicidade – O véu que tapa a cara da mulher islâmica é o convite ao extremismo, um ultraje à igualdade de géneros e uma ofensa à tradição secular europeia. Nunca se sabe se é escolha pessoal, imposição do marido, desafio ao estado laico ou tudo junto.
Islamismo – A UE não exige aos estados árabes reciprocidade no respeito por todas as religiões e pelo livre-pensamento. Os negócios deixam à solta os pregadores do ódio que, nas madraças e mesquitas, combatem a laicidade e fanatizam as crianças.
Cuba – A morte do preso político Orlando Zapata e a prisão de dissidentes são nódoas que corroem o regime. Resistiu ao boicote injusto, conseguiu elevados níveis de educação e saúde, mas não conseguiu conciliar a liberdade e caminha para o ocaso.
Venezuela – Uma das muitas falhas eléctricas interrompeu Hugo Chávez num dos seus monólogos televisivos. Eleito com notáveis índices de popularidade não resistiu à pulsão populista e autoritária. O apagão foi a metáfora do fim que se aproxima.
Líbia – A Suíça recebeu o apoio das Nações Unidas, de Paris e de Bruxelas, após o apelo à guerra santa contra a Confederação Helvética pelo facínora de Alá, Muammar Kadhafi, em plena crise diplomática entre os dois países.
Chile – O mês termina com mais uma catástrofe, desta vez um terramoto, com o número de vítimas a aproximar-se do milhar e a tragédia a arruinar a economia e o País.
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