Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
A República não pode alimentar excepções pelo que o assunto, para além de "muito barulhento", tem pouca relevância política.
Agora, a hipotética demissão de José Sócrates é, nas actuais circunstâncias, um cenário absurdo e virtual (daqueles "cenários que o Prof. Marcelo gosta...), cujos custos políticos, quer para o PR, quer para o País, são insuportáveis.
Aliás, surprende-me o momento da convocação deste Conselho de Estado, a não ser que o "convocante" alimentasse a expectativa de outros (diferentes) resultados eleitorais...
Se não, com uma grave e profunda crise a desenrolar-se há mais de 1 ano, porquê só agora?