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Assim vai o meu país … (Ao correr das teclas) – 02/09/2024
Por
Carlos Esperança
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Marcelo e Montenegro, o Sr. Feliz e o Sr. Contente, acompanhados do outro que o golpe urdido no Palácio de Belém com a PGR levou à presidência da AR, foram ontem prestar justas homenagens às vítimas do trágico acidente de helicóptero no rio Douro. Podiam ter evitado atrasar a missa para exibirem na igreja a compunção aos familiares e ao País, mas a laicidade é a vítima dos tartufos de uma República laica. Eles são assim! Ontem, só às 23 horas pude ver os programas que desejava, agora que aprendi a fazê-lo. Vi o bruxo de Fafe, alter ego do PR e possível sucessor na homilia semanal do costume. Falou de forma ligeira da gravidade do roubo dos computadores no próprio Ministério da Administração Interna porque ficava para o humor de Ricardo Araújo Pereira (RAP) que no mesmo canal teria depois o seu programa. Referiu-se ao discurso de Pedro Nuno dos Santos como brilhante e eficiente por ter conseguido afastar a pressão da AD para aprovar sem condições o OE/2025. Também considerou igual...
Curiosidades
Por
Carlos Esperança
-
Comentários
do cartaz me explicasse como é que
o Povo se pode UNIR sem organização
Para haver UNIÃO é necessário que
não haja desunião,isto é,que não
haja entre as várias classes sociais dissidências ou pontos de vista divergentes ou antagónicos.
E para haver convergência de ideias
para se poder actuar,é necessário
que o Povo esteja organizado em
Associações ou Sociedades,ou Juntas
ou Sindicatos ou Agremiações,ou
Comunidades,ou Partidos Políticos,
ou qualquer outro nome que seja,o
que é certo é que tem de haver
Organização,Disciplina,Normas,
Programas e um Ideal como que um farol que guia.Mas isto não é fácil
pois o Povo dum modo geral,está
muito despolitizado e não vê quem
lhe atira a pedrada,isto é não vê
que o inimigo até pode estar entre
os que fazem parte dêsse mesmo Povo
As pessoas dizem que não se metem na Política,que não téem Política,
e não vêem que a Política está nos
mais pequenos aspectos da vida,a
Política do Trabalho e dos Salários
a Política da Saúde e da Defesa do
Meio-Ambiente,a Política Escolar,
a Política dos Transportes,
a Política da Defesa Nacional e da
Segurança Pública,a Política da
Agricultura e Pescas,a Política
Bancária e de Seguros,a Política que regula as Indústria base dum
País como as Minas,os Cimentos,a
Siderurgia,a Política da Indústria Nacional,a Política dos Mercados,
enfim em tudo há Política.Então
sucede que os Poderosos não querem que o Povo entenda de Política e
querem que o Povo se mantenha alienado e para tal os Poderosos que Governam dão-lhe Pão e Circo,
como já faziam os Romanos.Agora há
o Futebol que,tal como a Religião,
é o ópio do Povo,um alienante.
Portanto os que dizem que não são necessários os Partidos Políticos,
são os que querem que o Povo se mantenha alienado,insciente.
Gostaria que me explicasses onde viste nessa fotografia a presença de fascistas. Referes-te ao pnr? Ou a um qualquer indivíduo que empunha um cartaz onde manifesta a sua (mesmo que ingénua) crença na não necessidade de partidos?
Esperei por um post teu a respeito dessa manifestação, senti curiosidade quanto à apreciação que fazes do evento. É que mesmo que desperte por aí muitos achaques paternalistas, o número de participantes teve valor, foi um acontecimento de monta.
Portanto, continuo sem perceber a relação entre o fascismo e essa foto... já agora, pedia que me fosse satisfeita a curiosidade.
E se, por misteriosas razões, disser respeito a esse tal indivíduo e respectivo cartaz, então também há que reparar que "partido" rima com "unido" e, portanto, podemos estar perante meras preocupações estéticas, nada de mais. É comum nos poetas fazer-se prevalecer a forma em detrimento do conteúdo, nada de mais uma vez mais.
Tio carlos: ninguém contestou o número 200000 - 300000, tratou-se de uma das maiores manifestações de sempre... e o enfoque é dado num indivíduo que empunha um cartaz com múltiplas interpretações, vendo nele ao melhor estilo sherlock holmeano um fascista?! Bolas!
Diz no cabeçalho do ponte europa: "é escusado, não posso ter outro partido senão o da liberdade"; e que tal a liberdade de expressão sem entalações, sem comprometimentos partidários? Não será esta altura de tentar perceber o desagrado reinante, as suas causas e possíveis consequências? Será preferível o silêncio, a evasão para questões secundárias, a responsabilização de todos os outros, o sacudir da água do capote? Recordo-te de uma frase que consta no "avenida da liberdade", desta vez de vasco lourenço: "a ditadura é avessa ao debate, ao confronto de ideias, ao simples diálogo". Esses jovens (e muitos não-jovens), lançaram um forum aberto a todas as ideias, ingénuas, "palermas", enfim, às ideias de cada um. Entendo que isso está mais próximo das palavras do "avenida da liberdade" do que esse defender faccioso do partido do teu coração. Lembra-te: "espaço livre, onde a liberdade de cada um só tem como limite a liberdade dos outros, onde existirá intervenção livre e democrática, longe da do tipo professoral, onde se possa cumprir abril". Se as frases de outros são meros adornos para "ficar bem", então não julguemos a frase desse indivíduo com tanta dureza e paternalismo.
E claro, trata-se apenas da minha opinião. Minha. E sujeita a alterações, basta aparecer outra que me pareça mais válida, naturalmente.