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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Andam por aí salvadores à solta!
Mas há que pensar nas razões que estão na base desse fenómeno. Os franceses não são congenitamente xenófobos, nem o são mais que os outros povos europeus. Aliás, nos anos 60 a França foi "invadida" por cerca de um milhão de imigrantes portugueses e não me consta que isso tenha provocado qualquer reação sensível de xenofobia nos franceses.
O que há é imigrantes e imigrantes. E, correndo o risco de ser politicamente incorreto, sempre direi que a verdade - incómoda mas real - é que alguns são indesejáveis em qualquer parte do mundo civilizado. Ora é o comportamento desses que faz crescer a xenofobia, sobretudo nas classes menos ilustradas.
Tais imigrantes, que querem trazer a barbárie para dentro da Europa, acabam assim por ser os responsáveis pelo incremento da extrema direita europeia.