A calhandrice de Durão Barroso

O mordomo da cimeira da invasão do Iraque não é um europeu qualquer, é um europeu alemão com passaporte português.

Não duvido do seu europeísmo pró-americano, mas só o vejo como o indivíduo capaz de saquear a mobília da Faculdade para munir a sede de um partido a que, de momento, se encontre avençado.

A proposta de um PR eleito com o apoio do PS, PSD e CDS, espécie de União Nacional sem o nojo da ditadura, é uma calhandrice de um refinado reacionário que enxerga no PS vários diletos do PSD, desde António Barreto a Luís Amado.

Não podendo ser ele, pouco estimável na ética, no currículo e na dedicação a Portugal, pretende um pulha sem ideologia, um calhordas sem moral, um crápula a quem apenas interesse o lugar de PR e as mordomias.

Quer um homúnculo sem escrúpulos, um Barroso qualquer, um traste com uma rosa ao peito, uma seta no coração e o emblema do CDS na cabeça, sem honra nem vergonha.

A torpeza de Durão Barroso é o paradigma da Comissão Europeia que ele transformou numa repartição alemã, sem rasgo, decência ou recato.

Depois de dez anos de Cavaco, só faltava a Portugal alguém cujo perfil fosse desenhado por um pintor de tabuletas que se imagina um artista sem bigode.

Comentários

josé neves disse…
Caro,
Penso eu que o gajo antes de ser alemão é americano. Defende sempre os alemães em tudo que seja bom para o patrão amaricano.
Ele é, desde que foi à América tirar um "curso rápido", antes de mais, um sú-cia.

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